Azedo, Paulo Furquim DeCarvalho, César Augusto De2021-09-132018-03-272021-09-1320162018-03-2720162016https://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/1766Nos últimos 15 anos o mercado de operadoras de planos de saúde no Brasil tem passado por intenso processo de consolidação. No início de 2015 o governo passa a autorizar a entrada de capital estrangeiro na assistência à saúde e isto cria a expectativa de que o mercado de hospitais também se concentraria. O objetivo deste trabalho é avaliar, de modo qualitativo, os efeitos decorrentes desse processo de consolidação sobre o bem-estar social. Para tanto, foram mensurados, de forma inédita, os índices de concentração dos mercados de hospitais. Os resultados demonstram que 60% deles são concentrados para ambos os mercados, hospitais e operadoras, o que torna possível a ocorrência de poder compensatório. A análise foi complementada com um estudo de caso sobre a relação entre duas instituições de elevada diferenciação, Hospital Albert Einstein e Bradesco Saúde, entre as quais pode haver uma relação de poder compensatório. A situação em que os dois lados do mercado têm poder poderia ser positiva, não fosse o fato de que apenas poucos hospitais têm escala para investir em qualidade e ser competitivos. O aumento da concentração seria benéfica somente se ocorresse no segmento dos hospitais que não têm porte adequado, pois geraria ganhos de eficiência e, com eles, a possibilidade de conquistar mais qualidade e competitividade.77 p.PortuguêsHospitaisOperadoras de planos de saúdePoder compensatórioCooperação verticalHospitalsHealth insurance companiesCountervailing powerVertical cooperationPoder compensatório e cooperação na cadeia produtiva da saúdemaster thesis