O INSPER E ESTE REPOSITÓRIO NÃO DETÊM OS DIREITOS DE USO E REPRODUÇÃO DOS CONTEÚDOS AQUI REGISTRADOS. É RESPONSABILIDADE DOS USUÁRIOS INDIVIDUAIS VERIFICAR OS USOS PERMITIDOS NA FONTE ORIGINAL, RESPEITANDO-SE OS DIREITOS DE AUTOR OU EDITOR.Madalozzo, Regina Carla2022-11-072022-11-0720080101-41611980-5357https://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/4654O casamento não oficializado, coabitação, tem se tornado cada vez mais freqüente nas últimas décadas. O objetivo deste trabalho é examinar a relação entre os salários das mulheres casadas e das solteiras ou coabitantes. A literatura a este respeito mostra que, enquanto o prêmio financeiro para o casamento é verificado em diversos estudos e países quando o objeto de estudo são os homens, o resultado para mulheres não é conclusivo. A principal inovação do presente estudo é a existência de controles para seleção, tanto na escolha em participar da força de trabalho como de alterar seu estado civil. Regressões "switching" e decomposição de Oaxaca mostram a existência de uma penalização financeira para mulheres casadas. Corrigindo para ambos os tipos de seleção, a diferença nos salários das mulheres casadas com relação às coabitantes varia entre 49% e 53%, favorecendo as coabitantes. Este resultado aponta para a existência de uma penalidade ao casamento.p. 267-292DigitalInglêsPrêmio para casamentoSaláriosDiferencial entre mulheresAn analysis of income differentials by marital statusjournal articleMarriage premiumWageWomen differentialhttps://doi.org/10.1590/S0101-41612008000200003238