ANDREA MARIA ACCIOLY FONSECA MINARDIBun, Daniel Henrique Prestes2021-09-132019-07-062021-09-1320172019-07-0620172017https://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/2183O presente estudo tem por objetivo examinar a existência do prêmio de risco liquidez na precificação das ações negociadas nas Bolsas de Valores Brasileira (BM&F Bovespa) durante o período de janeiro de 2000 a dezembro 2016, e se esse prêmio é afetado por momentos de recessão econômica ou momentos de queda sistemática de preços de ativos. A metodologia adotada foi a regressão Fama MacBeth (1973). Além da liquidez, testaram-se os seguintes fatores para explicar os retornos das ações brasileiras: excesso de retorno do Ibovespa (Mercado), tamanho (SMB), valor patrimonial em relação ao preço (HML), e momento (WML), sendo os três primeiros sugeridos por Fama e French (1993) e o último por Carhart (1997). O modelo utilizou quatro proxies para mensurar liquidez: (i) Índice de Negociabilidade da BM&F Bovespa, (ii) Amihud Measure (Return to Volume), (iii) Stock Turnover e (iv) volume financeiro. Os resultados da pesquisa demonstram a existência do prêmio de liquidez médio de 0,68% ao mês quando utilizamos a Amihud measure 2002 (return to volume) e 0,57% ao mês quando se utiliza o índice de negociabilidade da BM&F Bovespa. Os resultados demonstram que o mês de janeiro é relevante na estimação do prêmio de liquidez, confirmando o efeito Janeiro no Brasil, uma anomalia conhecida na literatura de finanças. A pesquisa também demonstrou que em momentos de declínio sistêmico dos preços, os prêmios de risco tendem a ter média maior do que em outros momentos. A pesquisa não encontrou indícios de que o ciclo de desemprego da economia afete o prêmio de liquidez no Brasil.52 p.PortuguêsPrêmio de Liquidez, apreçamento de ativos, Brasil, Custo de Capital.Estimação do prêmio de liquidez no mercado acionário brasileiro.master thesis