Kiyokawa, FabrícioCattaneo, João William2024-04-192024-04-192023https://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/6562Fundos de Private Equity (“PE”) compram participações em empresas privadas e agem ativamente como sócios, implementando práticas melhores de governança corporativa, participando ativamente do conselho da administração, estabelecendo metas de crescimento, impondo níveis elevados de governança corporativa e fiscalizando toda a evolução da empresa ao longo do período do investimento. Após finalizarem o ciclo de investimentos, os fundos vendem suas participações, seja por meio de abertura de capital (“IPOs”) ou venda para outras companhias. Entre 2020 e 2021, uma janela de IPOs foi aberta no Brasil, com cerca de 74 ofertas sendo realizadas no período, incluindo o de muitas companhias que eram investidas de fundos de Private Equity. Por conta dos padrões mais elevados de governança e gestão estabelecidas nas companhias investidas de Private Equity, espera-se que as empresas que tiveram participação desses veículos no momento anterior a abertura do capital apresentem retornos melhores do que outras sem essa participação. Assim sendo, o objetivo desse estudo é avaliar se existem evidências empíricas de que companhias investidas de Private Equity performam melhor após o IPO, isto é, entender se existe alguma correlação entre a presença de fundos de PE como acionistas e o melhor desempenho da ação após o IPO. Como metodologia, pretende-se utilizar o cálculo de retornos anormais acumulados (CAR) e o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil, como benchmark, a fim de entender se, em diferentes horizontes (1 mês, 6 meses, 12 meses), o retorno acumulado das ações de companhias previamente investidas por fundos de Private Equity é superior ao de ações de companhias não investidas previamente.Digital30 p.ptPrivate EquityInvestimentosIPOPerformance de Ipos de companhias investidas de fundos de Private Equity no Brasil entre 2020 e 2021Trabalho de Conclusão de Curso