TODOS OS DOCUMENTOS DESSA COLEÇÃO PODEM SER ACESSADOS, MANTENDO-SE OS DIREITOS DOS AUTORES PELA CITAÇÃO DA ORIGEM.SERGIO GIOVANETTI LAZZARINIPacheco, Mariana Palandi Medeiros2023-05-312023-05-312021https://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/5672Os investimentos ESG têm ganhado cada vez mais destaque nas discussões relacionadas a investimentos socialmente responsáveis, seja no mercado financeiro ou na academia. Por tais investimentos, entende-se aqueles que integram questões relacionadas a meio-ambiente, sociedade e governança corporativa na tomada de decisão de alocação do capital. Para tornar as empresas facilmente comparáveis entre si quanto às questões ESG, foram criados os chamados índices ESG. Diz-se que se os índices ESG estiverem bem calibrados, eles foram capazes de identificar as empresas que criaram um arcabouço de medidas eficaz para torná-las menos suscetíveis a se envolverem em casos de escândalo corporativo (desvio moral) em um momento futuro. Nesse sentido, o presente estudo busca verificar se, de fato, os índices ESG são bons preditivos para os desvios morais futuros das empresas. O estudo adotou a metodologia de dados em painel e contou com base de dados da Refinitiv (Asset 4), contendo índices ESG e índices de controvérsias de 117 empresas brasileiras de capital aberto entre 2007 e 2020. Os resultados encontrados concluíram que os índices ESG não são um bom preditivo para os desvios morais das empresas e que as preocupações da academia sobre a confiabilidade destes índices possuem fundamento.46 p.DigitalPortuguêsíndices ESGinvestimento sustentávelescândalos corporativosÍndices ESG como preditivos dos desvios morais das empresas brasileirasmaster thesisESG ratingssustainable investmentcorporate scandals