O INSPER E ESTE REPOSITÓRIO NÃO DETÊM OS DIREITOS DE USO E REPRODUÇÃO DOS CONTEÚDOS AQUI REGISTRADOS. É RESPONSABILIDADE DOS USUÁRIOS INDIVIDUAIS VERIFICAR OS USOS PERMITIDOS NA FONTE ORIGINAL, RESPEITANDO-SE OS DIREITOS DE AUTOR OU EDITORCHARLES KIRSCHBAUMSacomano Neto, MárioTruzzi, Oswaldo Mário Serra2022-10-082022-10-08201318064892https://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/4179Diversos estudos têm abordado como as formas de coordenação são condicionadas por mecanismos sociais, como confiança, reciprocidade, controle, cooperação e cópia. Esse nível de análise é uma crítica à tradição utilitarista, que pressupõe o comportamento econômico minimamente afeta do pelos relacionamentos e pela estrutura social. Em contrapartida, na perspectiva institucional e na sociologia econômica, o comportamento econômico está imerso nas relações sociais, em que estão presentes o controle, o isomorfismo e a homogeneidade das formas organizacionais. Nesse sentido, este artigo analisa como o isomorfismo (mimético, normativo e coercitivo) e a capacidade de controle suportam uma estrutura de coorde nação coesa e estável entre as empresas de uma planta modular da indústria automotiva. Ao con ciliar o isomorfismo e o controle, combinam-se duas perspectivas institucionais de campo, dis tintas, porém complementares: 1) a primeira perspectiva de campo, entendida como a totali dade dos atores relevantes, em que se constroem significados comuns; e 2) a segunda perspectiva de campo, entendida como uma esfera institucional de interesses com disputas de poder. A pesquisa é de natureza exploratória, descritiva, baseada em estudo de caso e entrevistas com o diretor de produção da montadora e com outros dois dire tores de produção dos fornecedores modulistas. Alguns resultados da pesquisa mostram como a montadora emprega mecanismos e rotinas alta mente institucionalizadas, capazes de controlar e homogeneizar o comportamento e o desempenho dos fornecedores de autopeças. Esses mecanismos não se limitam tão somente aos aspectos formais das relações, mas também aos aspectos informais (relações, confiança, normas etc.), capazes de institucionalizar diversas das práticas produtivas e de estabilizar as relações na coordenação das atividades da planta. O artigo lança a atenção para o paradoxo da agência socialmente imersa, o controle e a homogeneidade presente nas relações interorganizacionais. O artigo também contribui para o entendimento de como os aspectos social mente imersos estão presentes nos processos de coordenação entre as empresas.p. 379-399DigitalPortuguêsIsomorfismo institucionalCamposControleRedes e relaçõesinterorga nizacionaisIsomorfismo e Controle Institucional em uma Planta Modular da Indústria AutomobilísticaIsomorphism and Institutional Control in a Modular Plant of the Automotive IndustryIsomorfismo Institucional y Control en una Planta Modular de la Industria Automotrizjournal articleInstitutional isomorphismFieldsControlInterorganizational networks and relationshipshttps://doi.org/10.7819/rbgn.v15i49.15854915