O INSPER E ESTE REPOSITÓRIO NÃO DETÊM OS DIREITOS DE USO E REPRODUÇÃO DOS CONTEÚDOS AQUI REGISTRADOS. É RESPONSABILIDADE DOS USUÁRIOS INDIVIDUAIS VERIFICAR OS USOS PERMITIDOS NA FONTE ORIGINAL, RESPEITANDO-SE OS DIREITOS DE AUTOR OU EDITOR.Curi, Andréa ZaituneNAERCIO AQUINO MENEZES FILHO2022-11-032022-11-032007https://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/4627O objetivo deste artigo é quantificar o impacto dos fatores que contribuíram para o aumento e posterior estagnação das matrículas no ensino médio no Brasil a partir de 2003. Em primeiro lugar, acompanhamos a evolução de alguns indicadores básicos de desempenho escolar, como a taxa de escolarização líquida e bruta, a defasagem idade-série e a situação dos jovens no mercado de trabalho, ao longo das sucessivas PNADs entre 1992 e 2005. Em seguida, estimamos um modelo econométrico para explicar o total de matrículas no ensino médio em cada estado/ano como função de uma série de variáveis demográficas e sociais. Finalmente, fazemos simulações para entender o que teria ocorrido com as matrículas caso algumas variáveis-chave tivessem permanecido constantes de 1992 em diante. Os resultados mostram que o aumento das matrículas no ensino médio pode ser explicado pelo aumento na educação das mães, no número de concluintes no ensino fundamental, no tamanho da população em idade escolar e pela redução da defasagem idade-série no ensino fundamental. A posterior estagnação das matrículas a partir de 2003 ocorreu principalmente pela diminuição do número de concluintes no ensino fundamental.20 p.DigitalPortuguêsEnsino médioMatrículasSimulaçãoAs causas da estagnação educacional recente no Brasiljournal articleHigh schoolEnrollmentsSimulationNão informadoNão informado