O INSPER E ESTE REPOSITÓRIO NÃO DETÊM OS DIREITOS DE USO E REPRODUÇÃO DOS CONTEÚDOS AQUI REGISTRADOS. É RESPONSABILIDADE DO USUÁRIO VERIFICAR OS USOS PERMITIDOS NA FONTE ORIGINAL, RESPEITANDO-SE OS DIREITOS DE AUTOR OU EDITOR.CHARLES KIRSCHBAUM2022-10-082022-10-08200619827849https://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/4192Uma preocupação central na pesquisa inserida no neo-institucionalismo é o surgimento de campos organizacionais. Esse artigo explora a emersão do campo da MPB em paralelo com a organização de festivais de música nos anos sessenta. Os festivais foram importantes ao combinar músicos, júri e a platéia em um fórum relativamente protegido da influência da indústria fonográfica. Através dessa interação foi possível a introdução e difusão de novas tendências no campo de música popular. Ao mesmo tempo, os festivais permitiram a consagração da categoria MPB como uma forma artística distinta do restante da música popular. A estrutura dos festivais provocou duas conseqüências não intencionais: o conflito entre os músicos e a platéia, e entre os músicos e o juri. Enquanto vários músicos lutavam para conquistar a autonomia para a sua atividade artística, a platéia exigia supremacia. Como resultado, vários músicos exerceram pressão sobre os júris para proteger os critérios estéticos da influência da platéia. A conclusão propõe uma avaliação crítica do papel dos festivais na evolução do campo da MPBp. 197-212DigitalPortuguêsneo-institucionalismocampos organizacionaisteoria organizacionalsociologia das artesindústria fonográficaOrganizational Design for Institutional Change: the Case of MPB Festivals, 1960 to 1968journal articleneo-institutionalismorganizational fieldsorganizational theorysociology of artsmusic industryhttps://doi.org/10.1590/S1415-65552006000500010