Todos os documentos desta Coleção podem ser acessados, mantendo-se os direitos dos autores pela citação da origem.JULIANA INHASZNardi, Gustavo Teixeira2016-04-042021-09-1320152016-04-042021-09-1320152015https://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/1312Já são quase 8 anos desde os primeiros sinais da grande crise financeira e, apesar das políticas anti cíclicas, os dados de crescimento econômico não são animadores. O baixo crescimento, por si só, não deveria ser motivo de tamanha preocupação. Mas a principal diferença entre a teoria exposta neste trabalho e simples consequências passageiras de uma crise financeira é que, na teoria apresentada, a situação destas economias retira a eficiência da política monetária, que é um dos principais instrumentos de política econômica que o Governo dispõe. O principal ponto é que nestas economias é necessário uma taxa de juros real próxima de zero, ou até mesmo negativa, para re-equilibrar poupança e investimento e atingir o pleno emprego. Criando barreiras para que o crescimento sustentável, a estabilidade econômica e o pleno emprego dos recursos produtivos possam ser atingidos simultaneamente. Afinal a inflação próxima ou abaixo de zero, a armadilha da liquidez através do Zero Lower Bound nas taxas de juros nominais mantém as taxas reais de juros positivas resultando em longos anos de estagnação. O problema é que, até agora, a idéia de que esta situação é apenas passageira tem moldado o modo de condução das políticas econômicas. E a possibilidade de que este cenário vá persistir por muitos anos requer uma profunda reflexão sobre o arcabouço de política macroeconômica. Portanto, quais são os fatores podem explicar essa trajetória nas taxas de juros? Quais são consequências desta queda para uma economia? Existem saídas? Este trabalho tem como objetivo responder e debater estas questões utilizando como referencia a literatura disponível.31 f.PortuguêsPaíses desenvolvidosCrescimento econômicoPerspectivas para o crescimento econômico dos países desenvolvidosbachelor thesis