TODOS OS DOCUMENTOS DESTA COLEÇÃO PODEM SER ACESSADOS, MANTENDO-SE OS DIREITOS DOS AUTORES PELA CITAÇÃO DA ORIGEMMIGUEL MARIA CHARTERS DE OLIVEIRA BANDEIRA DA SILVAPossidonio, Daniel Bócoli2023-06-222023-06-222021https://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/5734Durante os últimos 15 anos, no Brasil, pôde-se observar pelos dados, que existe uma diferença entre a inflação da classe mais pobre em relação à inflação da classe mais rica. Esta dissertação consiste em estudar o motivo da origem desta desigualdade, pela ótica da rigidez de preço enfrentada por estas classes. Observou-se que as classes mais pobres consomem mais do grupo alimentos e menos do grupo de transportes do que as classes mais ricas – importante ressaltar que o grupo de alimentos apresenta uma maior frequência de ajuste de preço do que o grupo de transportes. Dos dados, percebe-se também que nos 15 anos no Brasil, esta diferença de inflação apresenta uma correlação negativa com o ciclo econômico do produto. Utilizando um modelo Novo Keynesiano e com quatro tipos de choques exógenos diferentes (monetário, de preferência, de oferta de trabalho e de markup), concluiu-se que os únicos choques que explicam o comovimento entre a diferença de inflação enfrentada pelas classes sociais e o produto são os choques de markup - nos itens que as classes mais pobres consomem mais do que as classes mais ricas - e o choque de oferta de trabalho.56 p.DigitalPortuguêsRigidez de preçoDesigualdade de inflaçãoNovo modelo KeynesianoChoques macroeconômicos e a inflação das diferentes classes sociais no Brasilmaster thesisPrice rigidityInflation inequalityNew Keynesian model