Trabalho de Evento
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Trabalho de Evento Determinantes da Velocidade de Chamada e Devolução de Capital em Fundos de Private Equity Brasileiros(2021) ANDREA MARIA ACCIOLY FONSECA MINARDI; Santos, João Vitor Aparecido dosInvestimentos em Private Equity (PE) cresceram no Brasil ao longo das últimas décadas. Diferentemente de aplicações em ativos negociados em bolsa de valores, o investidor se compromete em alocar um determinado volume de capital, que é chamado ao longo de 3 a 5 anos, de acordo com o ritmo de investimento. O recurso é investido em empresas geralmente fechadas, e mantido durante um determinado período de anos suficiente para o gestor de PE implementar a tese de criação de valor. É distribuído para o investidor apenas quando há venda da posição acionária na empresa. O investidor de PE precisa, portanto, se planejar para ter liquidez para honrar as chamadas de capital, e entender em que velocidade terá seus recursos de volta para cumprir as obrigações com seus patrocinadores. Investidores tradicionais de PE investem em fundos de diferentes safras, e parte das distribuições de capital são realocadas em novos fundos. O objetivo desse estudo é entender o padrão de chamadas e devoluções de capital de PE no Brasil, analisando fatores que aceleram ou retardam o ritmo dessas chamadas e devoluções de capital. Analisamos 277 fundos registrados na CVM entre 2005 e 2017, e adotamos o modelo Hazard Proportional de Cox para investigar como fatores de mercado, da gestora de PE e específicos do fundo impactam na velocidade de chamadas e devolução de capital. Os resultados indicam que o volume de recursos distribuído supera o chamado apenas após o quinto ano de vida dos fundos. A desvalorização cambial foi o principal fator que acelerou as chamadas e desacelerou as devoluções, e a velocidade de devolução para fundos de safras mais recentes é maior do que de safras mais antigas.Trabalho de Evento O impacto de Investimentos de Venture Capital e Private Equity no desempenho de startups de Internet das Coisas (IoT)(2021) ANDREA MARIA ACCIOLY FONSECA MINARDI; Souza, Fernanda Carvalho deO objetivo desse estudo é examinar como o investimento de Venture Capital e Private Equity impacta no desempenho de Startups do setor de Internet das Coisas (IoT). Coletamos dados no Crunchbase de 7.197 empresas fundadas entre os anos 2000 e 2016 ao redor do mundo, e acompanhamos o desempenho dessas companhias até o ano de 2020. A metodologia adotada foi o um modelo hazard proporcional de Cox (1972) para avaliar a probabilidade de a startup realizar IPO (Initial Public Offering), venda total para um investidor estratégico ou declarar falência. Os resultados do modelo indicam que a presença de fundos de Venture Capital e Private Equity tem um impacto positivo para as startups, uma vez que aumenta a probabilidade de ocorrência de IPOs e venda para estratégicos. No entanto, ser apoiado por um fundo também aumenta a probabilidade de a companhia falir num menor período de tempo, pois os fundos focam seus recursos em empresas rentáveis, de modo que se a empresa não apresenta bons resultados, é comum acelerar o write-off do investimento.