SERGIO PINHEIRO FIRPO

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    Relatório de Equilíbrio Racial
    (2022) SERGIO PINHEIRO FIRPO; França, Michael; Portella, Alysson
    Este relatório apresenta os principais resultados referentes ao Índice de Equilı́brio Racial (IER), desenvolvido pelo Núcleo de Estudos Raciais do Insper em parceria com a Folha de São Paulo. O Índice avalia o equilı́brio da representação racial no Brasil tem três componentes: Renda, Educação e Longevidade, agregando essas três dimensões em um ı́ndice composto, o IER. A análise inclui os anos de 2001 até 2021, incluindo os nı́veis nacional, regional e estadual. Os resultados mostram grandes avanços na dimensão da Educação, uma certa estagnação na dimensão da Renda, e aumento das desigualdades raciais na dimensão Longevidade. O IER como um todo mostra avanço lento, sendo necessário mais de 100 anos para atingirmos o equilı́brio racial. Além do IER, também apresentamos resultados mais detalhados para educação, incluindo desequilı́brios raciais no Ensino Fundamental (EF) completo e incompleto e Ensino Médio completo. Também avaliamos o equilı́brio em relação a matriculas totais e nas séries adequadas ao longo da infância e juventude. O atraso escolar já surge nos primeiros anos do EF e cresce muito na passagem do EM para a fase universitária. Porém, houveram ganhos nas últimas duas décadas em todas essas dimensões.
  • Texto para discussão
    Mapa da Desigualdade Racial na Violência
    (2022) SERGIO PINHEIRO FIRPO; França, Michael; Nascimento, Fillipi; Portella, Alysson; Santos, Alisson
    O presente relatório é primeiro de um trabalho mais amplo de mapeamento da desigualdade racial na violência. Apresentamos diversas estatísticas relacionadas à evolução da taxa de homicídios e do Índice de Equilíbrio Racial por grupo de raça/cor entre 2010 e 2020. Como resultados iniciais, verificamos que: i) o percentual de pessoas negras vítimas de homicídios aumentou ao longo do tempo; ii) a taxa de homicídios entre indígenas teve um aumento expressivo, sobretudo, na região Norte; iii) nas regiões Sul e Sudeste, as taxas de homicídios de pessoas de cor preta são as maiores e, nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, as maiores taxas são as de cor parda; iv) todas regiões do país tiveram uma piora no Índice de Equilíbrio Racial dos homicídios no período analisado; v) a região Sul não tinha desequilíbrio racial em 2010 e, apesar de o índice ter aumentado ao longo do tempo, ele permanece relativamente baixo frente às demais regiões; vi) a região Nordeste apresenta o maior desequilíbrio racial nos homicídios; viii) os estados do Brasil mais desequilibrados racialmente são: Amapá, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas e Sergipe.