JULIANA INHASZ

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    Trabalho de Conclusão de Curso
    Análise e Estimativa de Impacto do Programa de Renda Básica Emergencial
    (2021) Ishiy, Victor Minori Rosetti
    O presente trabalho tem como objetivo analisar e estimar o impacto do programa de renda básica emergencial na demanda agregada pelos multiplicadores de impacto dos gastos com transferências. Para isso, a abordagem escolhida foi o uso do modelo vetor de correção de erros (VECM), em conjunto com testes de raízes unitárias e cointegração. Os impactos de turbulências econômicas foram controlados pelas dummies, para a crise do subprime (2008/2009) e para a crise de 2015/2016. A base de dados utilizada é composta por séries do PIB (IBGE), dados de transferências (disponibilizado pelo Tesouro Nacional), do período entre o 1º trimestre de 2000 e o 4º trimestre de 2019, além de dados da SELIC mensal e do IPCA, para apresentar todas as informações sobre o valor do quarto trimestre de 2000. Esses dados também foram trimestralizados, dessazonalizados pelo método X-13-ARIMA e logaritimizados. Os resultados obtidos via função resposta ao impulso de choques nos gastos com transferências no PIB foram utilizados para estimar os multiplicadores de impacto para cada trimestre de 2020. A partir desses valores, foi possível estimar o impacto do auxílio emergencial na economia brasileira em 2020 e, assim, comparar o PIB observado em 2020 (com auxílio emergencial) e o PIB estimado para 2020 (sem o auxílio emergencial). Os resultados mostram que, em virtude do multiplicador de impacto das transferências, o PIB em 2020 caiu cerca de 5,35 pontos percentuais a menos do que cairia na ausência do Auxílio Emergencial (uma queda de 9,52% contra uma queda observada em 2020 de 4,17%), em função do impulso dado por esse benefício no consumo das famílias de baixa renda. Portanto, os resultados encontrados mostram que o auxílio de R$ 600,00 foi capaz de reduzir os efeitos negativos das medidas de isolamento social de maneira substancial.
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    Dissertação
    Composição da dívida pública brasileira: custos e benefícios da utilização do modelo de suavização de tributação
    (2022) Ferreira, Rodrigo Santana; ADRIANA BRUSCATO BORTOLUZZO
    Este trabalho apresenta um modelo de otimização da dívida pública que tem como objetivo minimizar as perdas de bem-estar social ao equilibrar o trade-off que os governos enfrentam na hora de se financiar, seja através do aumento de impostos ou da redução de gastos. Os resultados obtidos com a utilização deste modelo demonstraram que há ganhos financeiros relevantes, particularmente na suavização de tributação, o que poderia gerar uma economia média de 0,27% do PIB por ano. Adicionalmente, estimamos que a utilização do modelo poderia acrescentar R$ 214 bilhões de valor à economia no período entre dezembro de 2010 e abril de 2022. O modelo de suavização de tributação foi inicialmente proposto por Goldfajn (2000) como um modelo que considerava três tipos de dívidas em dois períodos. Posteriormente, Inhasz (2013) complementou esse modelo com uma nova estrutura que incluiu quatro tipos de dívidas e infinitos períodos. Neste estudo, analisamos quatro tipos de dívidas: pré-fixadas, pós-fixadas, cambiais e indexadas à inflação. Para estimar as matrizes de variâncias e covariâncias das séries, utilizamos o modelo de heterocedasticidade condicional M-GARCH. Com isso, conseguimos obter os valores ótimos para cada tipo de dívida estudada e comparamos cada tipo de dívida em seu formato ótimo com o histórico observado pela carteira do Tesouro Nacional, avaliando suas trajetórias. Em resumo, este estudo apresenta um modelo de otimização da dívida pública que pode gerar ganhos financeiros significativos, especialmente na suavização da tributação. Além disso, este trabalho expande o modelo inicial proposto por Goldfajn (2000) ao incluir mais tipos de dívidas e períodos, permitindo uma análise mais detalhada das trajetórias das dívidas em diferentes cenários
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    Trabalho de Conclusão de Curso
    O Efeito da PEC dos Precatórios na Economia Brasileira, uma Análise dos Juros de Longo Prazo
    (2022) Suarez, Renzo Rocha
    A trajetória passada das contas públicas brasileiras demonstra um país historicamente endividado e com uma condução fiscal que não conseguiu reverter esse cenário. Essa caraterística da economia brasileira é apontada pela literatura como uma das grandes responsáveis pela dificuldade de o Brasil ter um crescimento econômico constante e sustentável. Segundo a literatura, o chamado risco fiscal é um dos principais canais de transmissão para a economia de um país com alto nível de dívida/PIB. O efeito de transmissão pode ser observado nas rentabilidades esperadas dos títulos de dívida do governo quando são precificados pelo mercado, no qual os agentes atribuem um prêmio de risco implícito aos respectivos ativos. Em 2021, o Congresso, com apoio do governo federal aprovou uma medida chamada de “PEC dos precatórios”, a qual representa uma desobediência referente as responsabilidades fiscais com as quais o governo federal havia se comprometido através do teto dos gastos. Sendo assim, a partir deste artigo é esperado calcular o efeito da PEC dos Precatórios para entender se, via o aumento do risco fiscal, houve ou não impacto sobre a taxa de juros real de longo prazo do país.