ADRIANA BRUSCATO BORTOLUZZO
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Artigo Científico Perfil epidemiológico da espondiloartrite de início juvenil comparada com a espondiloartrite de início na vida adulta em uma grande coorte brasileira(2014) Duarte, Angela P; Marques, Cláudia D L; ADRIANA BRUSCATO BORTOLUZZO; Gonçalves, Célio R; Silva, José Antonio Braga da; Ximenes, Antonio Carlos; Bértolo, Manoel B; Ribeiro, Sandra Lúcia E; Keiserman, Mauro; Skare, Thelma L; Carneiro, Sueli; Menin, Rita; Azevedo, Valderilio F; Vieira, Walber P; Albuquerque, Elisa N; Bianchi, Washington A; Bonfiglioli, Rubens; Campanholo, Cristiano; Carvalho, Hellen MS; Costa, Izaias P; Kohem, Charles L; Leite, Nocy; Lima, Sonia AL; Meirelles, Eduardo S; Pereira, Ivânio A; Pinheiro, Marcelo M; Polito, Elizandra; Resende, Gustavo G; Rocha, Francisco Airton C; Santiago, Mittermayer B; Sauma, Maria de Fátima LC; Valim, Valéria; Barros, Percival D SampaioObjetivo Analisar as características clínicas e epidemiológicas das espondiloartrites (EpA) de início juvenil (< 16 anos) e compará-las com um grupo de pacientes com EspA de início na vida adulta (≥ 16 anos). Pacientes e métodos Coorte prospectiva, observacional e multicêntrica com 1.424 pacientes com diagnóstico de EspA de acordo com o European Spondyloarthropathy Study Group (ESSG) submetidos a um protocolo comum de investigação e recrutados em 29 centros de referência participantes do Registro Brasileiro de Espondiloartrites (RBE). Os pacientes foram divididos em dois grupos: idade no início<16 anos (grupo EspAiJ) e idade no início ≥ 16 anos. Resultados Entre os 1.424 pacientes, 235 manifestaram o início da doença antes dos 16 anos (16,5%). As variáveis clínicas e epidemiológicas associadas com a EspAiJ foram: gênero masculino (p<0,001), artrite em membro inferior (p=0,001), entesite (p=0,008), uveíte anterior (p=0,041) e HLA-B27 positivo (p=0,017), em associação com escores mais baixos de atividade da doença (Bath Ankylosing Spondylitis Disease Activity Index – BASDAI; p=0,007) e de capacidade funcional (Bath Ankylosing Spondylitis Functional Index – BASFI; p=0,036). A psoríase cutânea (p<0,001), a doença inflamatória intestinal (p=0,023), a dactilite (p=0,024) e o envolvimento ungueal (p=0,004) foram mais frequentes em pacientes com EspA de início na vida adulta. Conclusões Nessa grande coorte brasileira, os pacientes com EspAiJ se caracterizavam predominantemente pelo gênero masculino, envolvimento periférico (artrite e entesite), HLA-B27 positivo e escores de doença mais baixos.Artigo Científico Perfil do uso de drogas modificadoras de doenca no Registro Brasileiro de Espondiloartrites(2014) Kohem, Charles L; ADRIANA BRUSCATO BORTOLUZZO; Goncalves, Celio R; Silva, Jose Antonio Braga da; Ximenes, Antonio Carlos; Bertolo, Manoel B; Ribeiro, Sandra L.E; Keiserman, Mauro; Menin, Rita; Skare, Thelma L; Carneiro, Sueli; Azevedo, Valderilio F; Vieira, Walber P; Albuquerque, Elisa N; Bianchi, Washington A; Bonfiglioli, Rubens; Campanholo, Cristiano; Carvalho, Hellen M. S; Costa, Izaias Pereira da; Duarte, Angela L.B. Pinto; Leite, Nocy H; Lima, Sonia A.L; Meirelles, Eduardo S; Pereira, Ivanio A; Pinheiro, Marcelo M; Polito, Elizandra; Resende, Gustavo G; Rocha, Francisco Airton C; Santiago, Mittermayer B; Sauma, Maria de Fatima L.C; Valim, Valeria; Sampaio-Barros, Percival DIntrodução: Poucos estudos avaliaram o perfil do uso de drogas modificadoras de doença (DMD) em pacientes brasileiros com diagnóstico de espondiloartrite (EpA). Métodos: Um protocolo comum de investigação foi prospectivamente aplicado em 1505 pacientes classificados como EpA pelos critérios do Grupo Europeu de Estudo das Espondiloartrites (ESSG), acompanhados em 29 centros de referência em Reumatologia no Brasil. Variáveis clínicas e demográficas foram obtidas e avaliadas, analisando-se suas correlações com o uso das DMD metotrexato (MTX) e sulfasalazina (SSZ). Resultados: Pelo menos uma DMD foi utilizada por 73,6% dos pacientes, sendo MTX por 29,2% e SSZ por 21,7%, enquanto 22,7% utilizaram ambas as drogas. O uso do MTX foi significativamente associado ao acometimento periférico, e a SSZ foi associada ao comprometimento axial, sendo que as duas drogas foram mais utilizadas, isoladas ou combinadas, no comprometimento misto (p < 0,001). O uso de uma DMD esteve significativamente associado à etnia branca (MTX; p = 0,014), lombalgia inflamatória (SSZ; p = 0,002), dor em nádegas (SSZ; p = 0,030), cervicalgia (MTX; p = 0,042), artrite de membros inferiores (MTX; p < 0,001), artrite de membros superiores (MTX; p < 0,001), entesite (p = 0,007), dactilite (MTX; p < 0,001), doença inflamatória intestinal (SSZ; p < 0,001) e acometimento ungueal (MTX; p < 0,001). Conclusão: O uso de pelo menos uma DMD foi referido por mais de 70% dos pacientes numa grande coorte brasileira de pacientes com EpA, sendo o uso do MTX mais associado ao acometimento periférico e o uso da SSZ mais associado ao acometimento axial.