ADRIANA BRUSCATO BORTOLUZZO

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  • Artigo Científico
    Baixa prevalência das manifestações extra-articulares renais, cardíacas, pulmonares e neurológicas nas espondiloartrites: análise do Registro Brasileiro de Espondiloartrites
    (2012) Rodrigues, Carlos Ewerton Maia; Vieira, Walber Pinto; ADRIANA BRUSCATO BORTOLUZZO; Gonçalves, Célio Roberto; Silva, José Antonio Braga da; Ximenes, Antonio Carlos; Bértolo, Manoel B.; Ribeiro, Sandra L. E.; Keiserman, Mauro; Menin, Rita; Skare, Thelma L.; Carneiro, Sueli; Azevedo, Valderílio F.; Albuquerque, Elisa N.; Bianchi, Washington A.; Bonfiglioli, Rubens; Campanholo, Cristiano; Carvalho, Hellen M. S.; Costa, Izaias P.; Duarte, Angela P.; Kohem, Charles L.; Leite, Nocy H.; Lima, Sonia A. L.; Meirelles, Eduardo S.; Pereira, Ivânio A.; Pinheiro, Marcelo M.; Polito, Elizandra; Resende, Gustavo G.; Rocha, Francisco Airton C.; Santiago, Mittermayer B.; Sauma, Maria de Fátima L. C.; Valim, Valeria; Sampaio-Barros, Percival D.
    OBJETIVO: Descrever as manifestações extra-articulares (cardíacas, renais, pulmonares e neurológicas) geralmente não relacionadas às espondiloartrites (EpA) em uma grande coorte de pacientes brasileiros. MÉTODOS: Este estudo retrospectivo analisou 1.472 pacientes com o diagnóstico de EpA atendidos em 29 centros distribuídos pelas cinco principais regiões geográficas do Brasil, integrantes do Registro Brasileiro de Espondiloartrites. Todos os pacientes foram avaliados para a prevalência das principais manifestações extra-articulares (cardíacas, renais, pulmonares e neurológicas), divididas por diagnóstico [espondilite anquilosante (EA), artrite psoriásica (AP), artrite reativa (ARe), artrite associada a doença inflamatória intestinal (DII), EpA indiferenciada (EI) e EpA juvenil] e por forma clínica (axial, periférica, mista e entesítica). RESULTADOS: Dentre os pacientes avaliados com EpA, 963 apresentavam EA, 271 AP, 49 ARe, 48 artrite associada a DII, 98 EI e 43 EpA juvenil. Acometimento cardíaco foi observado em 44 pacientes (3,0%), seguido por acometimento pulmonar em 19 (1,3%), renal em 17 (1,2%) e neurológico em 13 pacientes (0,9%). A maioria dos casos de acometimento visceral ocorreu nos pacientes com EA ou AP e naqueles com forma clínica mista (axial e periférica) e/ou predominantemente axial. CONCLUSÃO: As manifestações extra-articulares cardíacas, renais, pulmonares e neurológicas são muito pouco frequentes nas EpA, variando de 0,9%-3% nesta grande coorte brasileira, estando mais associadas a EA e AP.
  • Artigo Científico
    Artrite enteropática no Brasil: dados do registro brasileiro de espondiloartrites
    (2013) Resende, Gustavo G.; Lanna, Cristina C. D.; ADRIANA BRUSCATO BORTOLUZZO; Gonçalves, Célio R.; Silva, José Antonio Braga da; Ximenes, Antonio Carlos; Bértolo, Manoel B.; Ribeiro, Sandra L. E.; Keiserman, Mauro; Menin, Rita; Skare, Thelma L.; Carneiro, Sueli; Azevedo, Valderílio F.; Vieira, Walber P.; Albuquerque, Elisa N.; Bianchi, Washington A.; Bonfiglioli, Rubens; Campanholo, Cristiano; Carvalho, Hellen M. S.; Costa, Izaias P.; Duarte, Angela P.; Kohem, Charles L.; Leite, Nocy; Lima, Sonia A. L.; Meirelles, Eduardo S.; Pereira, Ivânio A.; Pinheiro, Marcelo M.; Polito, Elizandra; Rocha, Francisco Airton C.; Santiago, Mittermayer B.; Sauma, Maria de Fátima L. C.; Valim, Valeria; Sampaio-Barros, Percival D.
    As doenças inflamatórias intestinais (doença de Crohn e retocolite ulcerativa) apresentam manifestações extraintestinais em um quarto dos pacientes, sendo a mais comum a artrite enteropática. MÉTODOS: Estudo prospectivo, observacional e multicêntrico, realizado com pacientes de 29 centros de referência participantes do Registro Brasileiro de Espondiloartrites (RBE), que se incorpora ao grupo RESPONDIA (Registro Ibero-americano de Espondiloartrites). Dados demográficos e clínicos de 1472 pacientes foram colhidos, e aplicaram-se questionários padronizados de avaliação de mobilidade axial, de qualidade de vida, de envolvimento entesítico, de atividade de doença e de capacidade funcional. Exames laboratoriais e radiográficos foram realizados. Objetivamos, neste presente artigo, comparar as características clínicas, epidemiológicas, genéticas, imagenológicas, de tratamento e prognóstico de enteroartríticos com os outros espondiloartríticos nesta grande coorte brasileira. RESULTADOS: Foram classificados como enteroartrite 3,2% dos pacientes, sendo que 2,5% tinham espondilite e 0,7%, artrite (predomínio periférico). O subgrupo de indivíduos com enteroartrite apresentava maior prevalência de mulheres (P < 0,001), menor incidência de dor axial inflamatória (P < 0,001) e de entesite (P = 0,004). O HLA-B27 foi menos frequente no grupo de enteroartríticos (P = 0,001), mesmo se considerado apenas aqueles com a forma axial pura. Houve menor prevalência de sacroiliíte radiológica (P = 0,009) e também menor escore radiográfico (BASRI) (P = 0,006) quando comparado aos pacientes com as demais espondiloartrites. Também fizeram mais uso de corticosteroides (P < 0,001) e sulfassalasina (P < 0,001) e menor uso de anti-inflamatórios não hormonais (P < 0,001) e metotrexato (P = 0,001). CONCLUSÃO: Foram encontradas diferenças entre as enteroartrites e as demais espondiloartrites, principalmente maior prevalência do sexo feminino, menor frequência do HLA-B27, associados a uma menor gravidade do acometimento axial.
  • Artigo Científico
    Evaluation of performance of BASDAI (Bath Ankylosing Spondylitis Disease Activity Index) in a Brazilian cohort of 1492 patients with spondyloarthritis: data from the Brazilian Registry of Spondyloarthritides (RBE)
    (2015) Costa, Izaias Pereira da; ADRIANA BRUSCATO BORTOLUZZO; Gonçalves, Célio R.; Silva, José Antonio Braga da; Ximenes, Antonio Carlos; Bértolo, Manoel B.; Ribeiro, Sandra L.E.; Keiserman, Mauro; Menin, Rita; Skare, Thelma L.; Carneiro, Sueli; Azevedo, Valderílio F.; Vieira, Walber P.; Albuquerque, Elisa N.; Bianchi, Washington A.; Bonfiglioli, Rubens; Campanholo, Cristiano; Carvalho, Hellen M.S.; Duarte, Angela L.B. Pinto; Kohem, Charles L.; Leite, Nocy H.; Lima, Sonia A.L.; Meirelles, Eduardo S.; Pereira, Ivânio A.; Pinheiro, Marcelo M.; Polito, Elizandra; Resende, Gustavo G.; Rocha, Francisco Airton C.; Santiago, Mittermayer B.; Sauma, Maria de Fátima L.C.; Valim, Valéria; Sampaio‐Barros, Percival D. S
    Objetivo Avaliar os resultados da aplicação do Índice de Atividade de Doença da Espondilite Anquilosante de Bath (BASDAI) numa série de pacientes brasileiros com EpA e estabelecer suas correlações com as variáveis específicas do grupo. Métodos Um protocolo comum de investigação foi prospectivamente aplicado em 1.492 pacientes brasileiros classificados como EpA pelos critérios do Grupo Europeu de Estudo das Espondiloartropatias (ESSG), acompanhados em 29 centros de referência em reumatologia no Brasil. Variáveis clínicas, demográficas e índices de doença foram colhidos. Os valores totais do BASDAI foram comparados com a presença das diferentes variáveis. Resultados O valor médio do BASDAI foi de 4,20 ± 2,38. Os escores médios do BASDAI foram mais elevados nos pacientes com forma clínica combinada, comparado às formas axiais e periféricas isoladas, nos pacientes do sexo feminino e nos sedentários. Com relação ao componente axial, valores mais altos do BASDAI estiveram significativamente associados à lombalgia inflamatória, à dor alternante em nádegas, à dor cervical e ao acometimento de coxofemorais. Houve associação estatística entre os valores do BASDAI e o comprometimento periférico, relacionado ao número de articulações inflamadas, tanto dos membros inferiores quanto dos membros superiores, e às entesites. A positividade do HLA-B27 e a presença de manifestações extra-articulares não estiveram correlacionadas com os valores médios do BASDAI. Valores mais baixos do BASDAI estiveram associados ao uso de agentes biológicos (p < 0,001). Conclusão Nesta série heterogênea de pacientes brasileiros com EpA, o BASDAI conseguiu demonstrar “atividade de doença” tanto nos pacientes com acometimento axial quanto naqueles com envolvimento periférico.