NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO
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Artigo Científico Novas medidas de educação e de desigualdade educacional para a primeira metade do século XX no Brasil(2019) Komatsu, Bruno; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Oliveira, Pedro Augusto Costa; Viotti, Leonardo TeixeiraEste artigo descreve a trajetória do nível e da desigualdade educacional no Brasil desde a primeira metade do século XX. Combinamos diversas fontes de dados históricos, tais como os relatórios do Ministério de Negócios do Império, os Anuários Estatísticos do Brasil e os Censos Demográficos para construir novas medidas de escolaridade e calcular índices de Gini educa cional entre 1900 e 2000 para cada região e para o Brasil como um todo. Nossos resultados mostram que entre 1900 e 1930, a proporção de pessoas com ensino primário completo na população permaneceu em torno de 5%, ao passo que a parcela com ensino secundário completo esteve sempre abaixo de 1% e que somente 0,3% tinham ensino superior completo. Assim, a desigualdade educacional permaneceu constante até 1920, declinou lentamente entre 1920 e 1950 e mais rapidamente somente a partir de então.Artigo Científico Reforma da previdência: sustentabilidade e justiça atuarial(2019) Fernandes, Reynaldo; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Souza, André Portela; Komatsu, Bruno; Mentlik, Gustavo MarcosO artigo analisa a proposta de reforma da previdência social feita pelo governo Temer. Investi gamos a sustentabilidade financeira do sistema proposto e a sua justiça atuarial. Consideramos as regras contidas na proposta original do governo. Procuramos dar respostas a duas questões relacionadas: (i) qual deveria ser a alíquota de contribuição para a previdência para que a proposta fosse equilibrada financeiramente?; e (ii) qual a taxa interna de retorno implícita da proposta Temer? Para tanto, desenvolvemos um modelo atuarial que é simulado para a geração que tem 25 anos de idade em 2015 com base na PNAD. A sustentabilidade financeira do novo sistema é muito sensível ao crescimento da produtividade e da taxa de formalização da economia. Admitindo as taxas atuais de formalização e um crescimento da produtividade de 2% a.a., a alíquota de equilíbrio para o agente representativo seria maior do que a alíquota proposta de 28%. No entanto, a taxa de retorno implícita para o agente representativo é ao redor de 3%, que é significativamente inferior à média das taxas básicas de juros que vigorou na economia brasileira nas últimas décadas.Artigo Científico As cotas nas universidades públicas diminuem a qualidade dos ingressantes?(2017) Vilela, Lara; Tachibana, Thiago Yudi; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Komatsu, BrunoEste artigo utiliza os microdados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e do Censo da Educação Superior para, através de simulações sobre os efeitos das cotas, quantificar e qualificar estimativas do impacto causado pela política de cotas para acesso às universidades federais sobre a distribuição de notas do Enem de cotistas e não cotistas, as notas de corte e as médias de notas dos ingressantes. Os resultados mostram que a maior diversidade (de categoria administrativa do ensino médio, de renda e de raça) nas universidades federais, introduzida pelas cotas, não acarreta ingresso de alunos com notas significativamente menores quando comparado com o cenário sem cotas. Isso ocorre devido à existência de potenciais cotistas cujas notas se encontravam acima do último decil (décimo) de notas em número suficiente para preencher as vagas reservadas.