NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO

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  • Artigo Científico
    OS DETERMINANTES DA QUEDA DA DESIGUALDADE DE RENDA NAS REGIÕES BRASILEIRAS ENTRE 2001 E 2015
    (2020) Saad, Marina Guazzelli; ADRIANA BRUSCATO BORTOLUZZO; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Komatsu, Bruno Kawaoka
    Esse artigo busca sistematizar as explicações para a queda da desigualdade de renda, ocorrida no Brasil entre 2001 e 2015, analisando cada região e subperíodo separadamente, com foco nos programas sociais. Os resultados mostram que os rendimentos dos programas sociais e também as aposentadorias ganharam proeminência como fontes de renda em relação à renda do trabalho. Os rendimentos dos programas sociais contribuíram com 19% da redução da desigualdade de renda, especialmente no Norte e Nordeste, e nos períodos entre 2001-2004, e entre 2008-2012. Entretanto, sua contribuição diminuiu no Nordeste e aumentou no Sudeste, no início da grande recessão. Os rendimentos do trabalho contribuíram com 57% da queda da desigualdade e explicam por que ela caiu mais fortemente nas regiões Sul e Centro-Oeste. As aposentadorias e pensões oficiais contribuíram com 17% da queda da desigualdade, atuaram em todas as regiões do Brasil, e mais fortemente entre 2004 e 2012, período de grande aumento do salário-mínimo.
  • Policy Paper
    A História da Educação e as Origens da Desigualdade Regional no Brasil
    (2017) Komatsu, Bruno Kawaoka; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Oliveira, Pedro Augusto Costa; Viotti, Leonardo
    Esse artigo busca descrever a trajetória da desigualdade educacional, para entender as origens da desigualdade regional no Brasil. Combinamos diversas fontes de dados históricos do final do século XIX e início do século XX, para construir medidas precisas de estoque de pessoas por escolaridade e o índice de Gini educacional, de 1900 a 2000 para o Brasil e suas regiões. Nossos resultados mostram que a elevada desigualdade educacional do início do século passado não diminuiu até 1920, declinando lentamente entre 1920 e 1950 e mais rapidamente a partir de então. Além disso, nossos resultados mostram que os níveis de desigualdade educacional de cada região brasileira, que eram semelhantes entre si em 1900, tiveram trajetórias diferenciadas, declinando mais rapidamente nas regiões Sul e Sudeste.