NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO

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  • Artigo Científico
    Instituições e diferenças de renda entre os estados brasileiros: uma análise histórica
    (2006) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Marcondes, Renato Leite; Pazello, Elaine Toldo; Scorzafave, Luiz Guilherme
    Neste artigo utilizamos a qualidade das instituições atuais e elementos históricos para examinar os determinantes das diferenças de PIB per capita entre os estados brasileiros. Utilizamos uma abordagem empírica para testar a hipótese de que as condições geográficas dos diferentes estados geraram um conjunto de instituições e políticas que visavam a preservar a desigualdade, acabando por reduzir o crescimento econômico nos estados mais desiguais. Analisamos a escravidão, a alfabetização e o acesso ao voto no passado como exemplos de instituições destinadas a manter o status quo e os efeitos da imigração estrangeira como atenuantes deste círculo vicioso. Apesar do reduzido número de observações, as correlações observadas entre essas variáveis e a regressão estimada mostram-se consistentes com estas hipóteses.
  • Artigo Científico
    Trade unions and the economic performance of brazilian establishments
    (2008) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Zylberstajn, Hélio; Chahad, José Paulo; Pazello, Elaine Toldo
    Este artigo analisa, pela primeira vez na literatura, o impacto dos sindicatos de trabalhadores em vários indicadores de desempenho econômico de firmas industriais brasileiras. Realizou-se uma pesquisa retrospectiva sobre a densidade sindical de 1000 estabelecimentos industriais brasileiros e seus resultados foram combinados aos indicadores de desempenho econômico da Pesquisa Industrial Anual (PIA) de 1990 a 2000. Os resultados indicam que a relação entre a densidade sindical na firma e seus salários, emprego e produtividade, é não-linear, ou seja, um aumento no grau de sindicalização leva a um melhor desempenho, porém a taxas decrescentes. Observou-se, também, uma relação negativa entre sindicalização e rentabilidade. Finalmente, estabelecimentos que introduziram mecanismos de ‘participação nos lucros’ aumentaram sua produtividade e rentabilidade no período e pagaram maiores salários nas firmas onde o grau de sindicalização era maior.