Navegando por Autor "Rosatelli, Piero Lara"
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Trabalho de Evento Aquecimento do Mercado Acionário no Brasil e Saídas de Invetimentos de Private Equity e Venture Capital(2017) ANDREA MARIA ACCIOLY FONSECA MINARDI; ADRIANA BRUSCATO BORTOLUZZO; Rosatelli, Piero Lara; PRISCILA FERNANDES RIBEIROO objetivo desse trabalho é investigar como as condições do mercado acionário influenciam a saída dos investimentos realizados pelos fundos de PE e VC. A metodologia adotada para essa análise foi o modelo hazard semiparamétrico de Cox. O aquecimento do mercado acionário foi medido pelo número de IPOs e pelo índice de Preço Lucro médio do mercado. A condição de mercado aquecido, independente de qual métrica foi utilizada, aumenta substancialmente as taxas de saída em relação a momentos de não aquecimento. Quando medida por preço lucro alto, chega a aumentar as saídas de fundos de PE e VC em até 10 vezes, indicando que os gestores brasileiros fazem market timing na saída. Percebe-se também que saídas de investimentos de PE e de VC tem comportamentos bem distintos. Em VC, a taxa marginal de venda tem uma distribuição côncava, atingindo seu máximo entre 6,5 e 7,5 anos do investimento na carteira do fundo. Isso indica que os fundos de VC podem enfrentar dificuldade de vender investimentos que ficam muito mais tempo que isso na carteira. As taxas de saída de PE crescem monotonicamente, e se aceleram para investimentos que são mantidos na carteira por mais que 7,5 anos, indicando a pressão de saída sofrida pelas gestoras quando a vida do fundo se aproxima do vencimento, e que os fundos de PE não encontram dificuldade de vender os investimentos pelo fato de estarem há muito tempo na carteira.Dissertação A influência do aquecimento do mercado de capitais na saída dos fundos de PE e VC no Brasil e consequentemente na redução do tempo em que investimentos são mantidos em carteira(2016) Rosatelli, Piero LaraA Literatura internacional contém evidências de que janelas de aquecimento do mercado de capitais aumentam a probabilidade de saída de investimento de Private Equity e Venture Capital, reduzindo consequentemente o Holding Period. Existe o risco de que isso faça com que o gestor do fundo encurte o tempo ótimo que se deveria manter a empresa em sua carteira para gerar uma melhora de governança, profissionalização e implementação de criação de valor sustentável, não sendo ideal para as empresas investidas ou para os investidores do fundo. Seria esperado que essa relação fosse mais intensa no Brasil, dada a menor intensidade e frequência de momentos de aquecimento no mercado de capital (Hot Markets). Apesar da importância do PE e VC como a classe de ativos com maior expansão no mercado brasileiro, atingindo mais R$ 100 bilhões de ativos sob gestão em 2014 e participação de 45% dos IPOs de 2000 a 2014, de acordo com a Associação Brasileira de Venture Capital e Private Equity, ainda são poucos os estudos sobre a indústria e não foi investigada a influência de mercados aquecidos no período de investimento dos fundos de PE e VC. Esse estudo investiga qual a magnitude do impacto das janelas de aquecimento do mercado de capital brasileiro na antecipação de saída por parte dos gestores de PE e VC com base no holding period e controlando por outros fatores que também o influenciam. Ele contribui com a literatura e a prática da indústria, trazendo informações importantes para investidores e gestores tomarem decisão quanto a investimentos nessa classe de ativo no Brasil, especialmente quanto à liquidações de investimentos. A análise partiu da base de dados Spectra Insper, com investimentos realizados por fundos de Private Equity entre julho de 1994 e março de 2015 no Brasil a partir de informações de Private Placement Memoranda. A metodologia adotada foi o modelo hazard semiparamétrico proporcional de Cox. Os resultados indicam que os gestores antecipam a saída em momentos de aquecimento de mercado, aumentado a taxa de saída de 2 a 3 vezes em relação a momentos de não aquecimento.