ALLYNE ANDRADE E SILVA
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- Direito e políticas públicas quilombolas(2020) ALLYNE ANDRADE E SILVAQue tipo de Direito (de instituições jurídicas) poderia ignorar a existência de mais de 5 mil comunidades quilombolas no País? Que tipo de concepção de Direito poderia demorar trinta anos para conseguir construir um conceito jurídico de quilombo que desse conta da realidade? Que tipo de instituições podem se mostrar repetidamente ineficazes para a titulação dessas comunidades? Ao responder essas perguntas, a obra preenche um vazio na literatura jurídica ao apresentar o caminho do reconhecimento das comunidades quilombolas pelo ordenamento jurídico brasileiro, bem como tempos e contratempos envolvidos na implementação dessa política , e as luta que envolvem a efetividade desse reconhecimento. FONTE: Site da Editora D'Plácido
- Nunca foi possível respirar: encarceramento e pandemia(2021) ALLYNE ANDRADE E SILVA
Capítulo de Livro A Lei Anticrime e o genocídio do negro brasileiro(2023) ALLYNE ANDRADE E SILVA; Silva, Lorraine CarvalhoA Lei 11.964, de 4 de dezembro de 2019, conhecida como "Lei Anticrime" é resultado de uma tramitação legislativa bastante contestada pela sociedade civil e de ampla repercussão midiática. O constrangimento público e político rendeu pequenas conquistas ao texto final aprovado pelo Congresso Nacional, contudo, a Lei vigora promovendo mudanças que intensificam a base genocida do sistema de justiça criminal brasileiro contra a população negra. Este artigo trará elementos de reflexão sobre o instituto da legítima defesa e da criminalização de situação de flagrante preparado na Lei de Drogas. Ambas alterações impulsionam e reforçam o agente de segurança pública enquanto a porta de entrada a arbitrariedades que envolvem duas linhas de frente ao genocídio negro: execução sumária por agentes de Estado e o encarceramento em massa.Capítulo de Livro Defesa de direitos e políticas públicas(2022) ALLYNE ANDRADE E SILVA; Vitorio, Kajali LimaA Série Universitária foi desenvolvida pelo Senac São Paulo com o intuito de preparar profissionais para o mercado de trabalho. Os títulos abrangem diversas áreas, abordando desde conhecimentos teóricos e práticos adequados às exigências profissionais até a formação ética e sólida. Defesa de direitos e políticas públicas traça um panorama teórico-político sobre a construção dos direitos fundamentais no Brasil e sua influência nas políticas públicas do país, especialmente para a política de assistência social. Busca-se compreender as relações entre o Estado e a sociedade civil para a defesa e a efetivação dos direitos, bem como para a consolidação da democracia. Entre os temas abordados, estão os direitos fundamentais, os direitos humanos, as dimensões da desigualdade social e a diversidade e a proteção social de diferentes grupos, com intersecções geracionais, étnico-raciais e de gênero. O objetivo é proporcionar aos leitores e leitoras subsídios para construção e análise das diferentes etapas das políticas públicas, a partir da perspectiva dos direitos humanos e da promoção da equidade.- STF e a diversidade racial: o que perdemos sem um ministro negro?(2020) Carvalho, Sheila de; ALLYNE ANDRADE E SILVA
- Do epistemicídio a epistemologias do aparecimento: mulheres negras no Sistema de Justiça e nas Ciências Criminais(2020) ALLYNE ANDRADE E SILVAO artigo critica o tratamento dado as mulheres negras, utilizando como exemplo o duplo lugar ocupado pelas mulheres negras no sistema de justiça e nas Ciências Criminais: visíveis como alvos preferenciais do encarceramento feminino e invisíveis como vítimas da violência contra a mulher e feminicida. O objetivo é realizar uma crítica acerca das produções que, embora críticas ao sistema penal e cientes da sua seletividade, apenas utilizam essas mulheres como números para retratar os problemas do sistema de justiça. Tais análises, de maneira geral, são incapazes de observar as mulheres negras enquanto intérpretes desse mesmo sistema e da sua própria realidade, de trazer raça como elemento central das causas dessas violências. Por fim, proponho que interseccionalidade seja utilizada como uma epistemologia do aparecimento das mulheres negras e como uma perspectiva crítica antirracista, que confere às estas a primazia epistêmica de interpretação de suas próprias realidades.
- Por um Sistema de Justiça Democrático e Antirracista(2021) ALLYNE ANDRADE E SILVA; SERGIO PINHEIRO FIRPO
Relatório de pesquisa Interseccionalidade e políticas públicas: um novo olhar(2022) ALLYNE ANDRADE E SILVACapítulo de Livro Dissertação Inclusão Produtiva: eficácia dos programas sobre emprego e renda(2025) Pignatari Filho, Carlos EduardoA pobreza não é um problema passageiro e afeta gerações de comunidades em vários países. Após a pandemia de SARS-CoV-2 em 2019, o cenário de pobreza se agravou em uma crise sanitária e econômica. No Brasil, foi ainda mais severa, como mostram os indicadores socioeconômicos. É crucial reconhecer que o sofrimento foi vivenciado de forma desigual, com mulheres, jovens e pessoas negras sendo desproporcionalmente mais afetadas. Durante as crises, políticas de transferência de renda desempenharam um papel de oferecer alívio imediato às populações mais vulneráveis, evitando o agravamento da pobreza. Contudo, essa natureza emergencial não resolveu problemas estruturais. No contexto pós-pandemia, a responsabilidade de erradicar a pobreza recaiu sobre programas de inclusão produtiva que ainda não possuem os efeitos comprovados. Esse trabalho busca responder qual a eficácia do impacto de um programa de inclusão produtiva no longo prazo com base em uma resenha das meta-análises e revisões sistemáticas de literatura mundial. Dito isto, encontrou-se evidências de que programas de treinamento apresentam efeitos positivos em empregabilidade e vão aumentando ao longo do tempo. Assim como há evidência de que transferência de renda não atrapalha em ocupação e rendimento nos países em desenvolvimento. Por fim, há efeitos contraditórios sobre empregabilidade para programas de intermediação de mão de obra e, inclusive, do comportamento ao longo do tempo.