EDUARDO CORREIA DE SOUZA

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  • Artigo Científico
    GASTO EM P&D E PODER DE MERCADO: TEORIA E EVIDÊNCIA PARA O BRASIL
    (2011) EDUARDO CORREIA DE SOUZA; Moita, Rodrigo Menon Simões
    Desde Schumpeter (1950), até trabalhos mais recentes como Aghion et al. (2002), existe uma ampla literatura devotada à análise da relação entre inovação e poder de mercado. Este artigo segue essa tradição e analisa a relação entre gasto em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e poder de mercado na indústria brasileira. Usamos uma base de dados nova: a pesquisa IBMEC-Sensus 2008. Essa base tem como principal diferencial o fato de incorporar em seu questionário uma estimativa da elasticidade da demanda da firma, variável que usamos como instrumento exógeno para o poder de mercado. Usamos o modelo de Aghion et al. (2002), que propõe a existência de uma relação na forma de U-invertido entre P&D e poder de mercado – medido pelo índice de Lerner (IL) – para fornecer uma justificativa teórica para a especificação econométrica adotada. Os resultados obtidos não rejeitam a hipótese de uma relação entre P&D e poder de mercado na forma de U-invertido. Porém, quando estimamos o modelo usando o inverso da elasticidade da demanda como um instrumento para IL, essa relação perde significância, indicando que a relação entre P&D e poder de mercado pode simplesmente ser fruto da determinação simultânea das duas variáveis, não havendo uma relação de causalidade entre elas.
  • Artigo Científico
    FDI, Licensing, e Crescimento da Produtividade Total de Fatores
    (2013) Bonzanini, Ana Flavia; EDUARDO CORREIA DE SOUZA; Melo, Leonardo Lopes Moreira Tavares de
    Neste trabalho analisamos os impactos de dois canais de transferência internacional de tecnologia, investimento direto estrangeiro e licenciamento (FDI e licensing), sobre o crescimento da produtividade total de fatores (TFP) numa amostra de 88 países, para o período 1980-2006. Em relação a Pessoa (2008), trazemos aqui três contribuições originais: incluímos na especificação do modelo econométrico uma variável de composição dos fluxos estrangeiros de capital; nossa amostra compreende também países pobres e em desenvolvimento, e não só da OCDE; oferecemos um tratamento do problema de endogeneidade típico em regressões de crescimento tendo como variáveis explicativas medidas do tipo “abertura financeira” dos países.
  • Artigo Científico
    O impacto do gasto público e da qualidade por nível de ensino sobre o crescimento da renda dos estados brasileiros
    (2020) EDUARDO CORREIA DE SOUZA; Menezes Filho, Naercio
    Neste artigo, procuramos entender melhor a relação entre a alocação ótima dos investimentos em educação pelos estados brasileiros e o crescimento econômico desses estados, inspirados pelo modelo de Aghion et al. (2005). Os resultados mostram que, embora os gastos educacionais não tenham impacto significativo sobre o crescimento, a qualidade do ensino médio tem impacto positivo para os estados brasileiros mais próximos à fronteira de renda. Nossas estimativas indicam que a qualidade do ensino médio se torna mais importante do que o a do ensino fundamental para os estados com renda per capita maior ou igual a 60% da fronteira.
  • Artigo Científico
    Crédito do BNDES, dependência de finança externa, e intensidade de P&D nos setores da indústria brasileira (1998-2014)
    (2020) EDUARDO CORREIA DE SOUZA; PRISCILA FERNANDES RIBEIRO; Mattos, Eduardo Souza
    Este trabalho busca testar se o BNDES desempenha um papel compensando potenciais imperfeições no mercado de crédito no que diz respeito a investimentos em P&D. Para isso, propomos uma análise de regressão com interação inspirada em Maskus et al. (2012). Utilizamos dados de 22 setores das indústrias extrativa e de transformação no Brasil, tendo como fontes principais a PINTEC, o BNDES e a PIA, compreendendo 6 triênios a partir de 1998 até 2014. Nossos resultados oferecem algum suporte para a hipótese de um papel positivo do BNDES: o crédito do BNDES está mais positivamente correlacionado com a intensidade de P&D em setores da indústria e períodos em que é maior a dependência de capital (financeiro) externo.
  • Artigo Científico
    Investimento direto estrangeiro e produtividade nos setores da indústria brasileira
    (2015) EDUARDO CORREIA DE SOUZA; Pinto, Lucas Baracho Torres
    Este trabalho analisa o impacto do investimento direto estrangeiro (IDE) sobre a produtividade de 22 setores da indústria brasileira, entre os anos de 1996 e 2008. Utilizando dados da Pesquisa Industrial Anual (Pia/IBGE) sobre variações nos ativos das empresas, e dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais/MTE) sobre escolaridade dos trabalhadores, construímos controles para capital físico e capital humano a nível setorial. Esses controles nos permitem isolar o efeito específico do IDE sobre a produtividade total dos fatores ou “nível tecnológico” dos setores. Nossos resultados sugerem que o impacto do IDE pode ser negativo no curto prazo, mas é positivo no longo prazo.
  • Working Paper
    Alocação ótima do gasto público por nível de ensino e crescimento de renda dos estados brasileiros
    (2018) EDUARDO CORREIA DE SOUZA; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO
    Nesse artigo, procuramos entender melhor a relação entre a alocação ótima dos investimentos em educação pelos estados brasileiros e o crescimento econômico desses estados, inspirados pelo modelo de Aghion et al (2005). Os resultados mostram que, embora os gastos educacionais não tenham impacto significante, a qualidade do ensino médio tem impacto positivo sobre o crescimento da renda para os estados brasileiros mais próximos à fronteira. Nossas estimativas indicam que os estados com renda relativa maior ou igual a 60,29% da fronteira melhorariam sua performance de crescimento ao realocar qualidade do ensino fundamental para o ensino médio.
  • Working Paper
    Investimento Direto Estrangeiro e Produtividade nos Setores da Indústria Brasileira
    (2013) EDUARDO CORREIA DE SOUZA; Pinto, Lucas Baracho Torres
    Este trabalho analisa o impacto do investimento direto estrangeiro (IDE) sobre a produtividade de 23 setores da indústria brasileira, entre os anos de 1996 e 2008. Utilizando dados da Pesquisa Industrial Anual (PIA-IBGE) sobre variações nos ativos das empresas, e dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS-MTE) sobre escolaridade dos trabalhadores, construímos controles para capital físico e capital humano a nível setorial. Esses controles nos permitem isolar o efeito específico do IDE sobre a produtividade total dos fatores ou “nível tecnológico” dos setores. Nossos resultados sugerem que o impacto do IDE pode ser negativo no curto prazo, mas é positivo no longo prazo.
  • Working Paper
    Gasto em P&D e Poder de Mercado: Teoria e Evidência
    (2010) EDUARDO CORREIA DE SOUZA; Moita, Rodrigo Menon Simões
    Este artigo analisa a relação entre gasto em P&D e poder de mercado na indústria brasileira usando uma base de dados nova: a pesquisa IBMEC-Sensus 2008. Embora consideravelmente menor do que a base da PINTEC 2005, a base IBMEC-Sensus tem como diferenciais o fato de incluir também empresas do setor de serviços (e não só da indústria de transformação) e de incorporar em seu questionário uma estimativa da elasticidade da demanda. Trazemos aqui, também, uma contribuição metodológica para a literatura empírica aplicada ao caso brasileiro: usamos o modelo de Aghion et al. (2002) para fornecer uma justificativa teórica para a especificação econométrica, e em consonância com esse modelo adotamos como medida de poder de mercado o índice de Lerner (IL), e não o índice de concentração de HinferdahlHirschman (IHH), como feito em outros trabalhos. Os resultados obtidos não rejeitam a hipótese de uma relação entre P&D e poder de mercado na forma de U invertido, portanto de acordo com a teoria proposta por Aghion et al. (2002); porém, essa relação é fruto da de determinação simultânea das duas variáveis, não havendo uma relação de causalidade entre poder de mercado e P&D.