Ambientes voláteis e incertos clamam ainda mais forte pelo fenômeno da
liderança. A partir da literatura sobre liderança evolutiva e contingencial, este
trabalho propõe examinar o papel moderador da percepção de ambiguidade
de papel e foco regulatório do liderado na relação entre liderança via
dominância e comprometimento organizacional afetivo do liderado. Uma
coleta via survey foi conduzida para testar as hipóteses propostas sobre os
efeitos interativos de fatores contextuais e individuais na efetividade da
liderança. Em linha com resultados prévios da literatura, encontrou-se uma
relação direta e significativa entre as variáveis de interesse e
comprometimento organizacional afetivo, relação que é negativa quando na
presença de liderança via dominância e de percepção de alta ambiguidade
de tarefa, e positiva quando o foco regulatório do liderado é de promoção.
Não foi encontrado suporte para a interação proposta nas hipóteses, que
atuaria como moderador, atenuando essa relação. Implicações para o campo
e prática são discutidos ao final.
O objetivo deste estudo é tentar entender como o mindset do indivíduo, fixo ou
de crescimento, pode afetar a sua disposição a pedir desculpas após uma
transgressão. Além disso, tenta entender a relação desse mindset com o sentimento
de culpa ou vergonha que a pessoa pode sentir após uma transgressão e como isso
poderá impactar a sua propensão a se desculpar. Para avaliar a diferença de mindset,
o respondente passou por um procedimento metodológico experimental, em que ele
leu um cenário que tentou ativar um mindset nele, ou fixo ou de crescimento. Depois,
foi apresentado um questionário para medir o efeito do mindset na propensão a se
desculpar e nos sentimentos de culpa e vergonha.
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