NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO
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Policy Paper Efeitos da Pandemia na Primeira Infância(2021) Cavalcante, Vitor Fernandes; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Komatsu, Bruno KawaokaNeste artigo verificamos quais foram os efeitos da pandemia do novo coronavírus na primeira infância no Brasil. Apresentamos dados que mostram uma baixa incidência da doença em crianças com idades entre 0 e 6 anos. Entretanto, nossa análise sugere uma subnotificação de casos para crianças mais pobres. Ao comparar o período anterior à pandemia com dados mais recentes, verificamos uma piora do mercado de trabalho para pais e mães de crianças, como o aumento do desemprego e a queda na renda. Apesar disso, mostramos que o auxílio emergencial, programa de transferências de renda do governo, evitou que um número maior de domicílios em que vivem crianças entrasse nas condições de pobreza e extrema pobreza, além de conter o aumento da desigualdade entre essas famílias. Por fim, mostramos que o fechamento das escolas afeta as crianças de modo desigual. Crianças mais pobres possuem condições domiciliares mais prejudiciais ao desenvolvimento infantil. Além disso, o acesso às atividades escolares é maior para crianças que possuem mães com maiores níveis educacionais. Dessa forma, o período posterior à pandemia deverá mostrar um aumento da desigualdade educacional entre diferentes grupos socioeconômicos.Policy Paper Simulando os Efeitos de Políticas de Distanciamento Social em São Paulo usando um modelo SEIR(2020) Komatsu, Bruno Kawaoka; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHOEsse artigo apresenta os resultados de simulações de um modelo SIER com matrizes de con tatos, desenvolvido por Prem, Liu, et al. (2020) para a pandemia de COVID-19, com parâmet ros calibrados para o Estado de São Paulo. Utilizamos esse modelo para simular o número de mortes que ocorreria sob diferentes políticas de distanciamento social, levando em conta tam bém o número de leitos UTI disponíveis em São Paulo. As simulações dependem de parâmet ros que ainda não conhecemos com certeza e, portanto, os resultados devem ser vistos com cautela. Os resultados mostram que o número real de infectados no Estado de São Paulo poderá atingir 1 milhão de pessoas ao final de maio, mesmo com a atual política de distanciamento. Se o distanciamento persistir até o final de junho somente, teríamos 5.500 mortes adicionais em junho e 22.000 em julho. Além disso, precisaríamos de mais 1.000 leitos em UTI em junho e 7.000 em julho para evitar mais mortes. Se o distanciamento persistir até o final de agosto, teríamos cerca de 10.700 mortes em julho e necessitaremos de 2.000 leitos adicionais. Mas, se fizéssemos um lockdown em junho e julho, teríamos cerca de 4.000 mortes em junho e outras tantas em julho e precisaríamos de 700 vagas adicionais de UTI em cada um desses meses.