NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO

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  • Policy Paper
    A Contribuição da Educação para a Queda na Desigualdade de Renda per Capita no Brasil
    (2014) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Oliveira, Alison Pablo de
    Este artigo quantifica o papel da educação na queda recente da desigualdade da renda familiar per capita no Brasil. Para tanto, analisamos a evolução dos componentes que formam a renda familiar per capita entre 1992 e 2009 para décimos selecionados da distribuição de renda. Em seguida, utilizamos simulações para estimar a contribuição da renda do trabalho e de outras fontes, como as transferências de renda, para a queda na desigualdade da renda per capita. Por fim, estimamos a contribuição da educação descontando, do crescimento observado da renda do trabalho, os resíduos de regressões mincerianas estimadas com dados individuais agrupados ao longo do tempo, para cada décimo da distribuição de renda. Os resultados mostram que a educação contribuiu com cerca de 40% e 25% para as quedas dos índices de Gini observadas, entre 2001 e 2009, no mercado de trabalho e na renda familiar per capita, respectivamente.
  • Artigo Científico
    A relação entre gastos educacionais e desempenho escolar
    (2009) Amaral, Luiz Felipe Leite Estanislau do; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO
    O objetivo desse artigo é verificar se os gastos com educação aumentam o aprendizado dos alunos das 4ª e 8ª séries do ensino fundamental. Para medir os gastos com educação nós utilizamos as despesas com educação fundamental dos municípios brasileiros em 2005, ao passo que a proficiência é medida através do resultado médio dos alunos do município nos exames de Matemática e Língua Portuguesa na prova Brasil do mesmo ano. Verificamos que, após controlarmos pela escolaridade média da população do município, número de horas-aula, proporção de docentes com nível superior e pelas dummies de cada UF, que capturam características não observáveis possivelmente correlacionadas com desempenho e gastos, o efeito dos gastos sobre o desempenho é muito pequeno e estatisticamente insignificante na maioria das especificações. Além disso, por meio de regressões quantílicas, constatamos que a significância do efeito dos gastos sobre o desempenho ocorre apenas para os municípios com notas mais altas na quarta série.
  • Artigo Científico
    Novas medidas de educação e de desigualdade educacional para a primeira metade do século XX no Brasil
    (2019) Komatsu, Bruno; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Oliveira, Pedro Augusto Costa; Viotti, Leonardo Teixeira
    Este artigo descreve a trajetória do nível e da desigualdade educacional no Brasil desde a primeira metade do século XX. Combinamos diversas fontes de dados históricos, tais como os relatórios do Ministério de Negócios do Império, os Anuários Estatísticos do Brasil e os Censos Demográficos para construir novas medidas de escolaridade e calcular índices de Gini educa cional entre 1900 e 2000 para cada região e para o Brasil como um todo. Nossos resultados mostram que entre 1900 e 1930, a proporção de pessoas com ensino primário completo na população permaneceu em torno de 5%, ao passo que a parcela com ensino secundário completo esteve sempre abaixo de 1% e que somente 0,3% tinham ensino superior completo. Assim, a desigualdade educacional permaneceu constante até 1920, declinou lentamente entre 1920 e 1950 e mais rapidamente somente a partir de então.
  • Policy Paper
    Evolução da Produtividade no Brasil: Comparações Internacionais
    (2016) Silva, Felipe Yamamoto Ricardo da; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Komatsu, Bruno Kawaoka
    Esse policy paper tem como objetivo analisar a evolução da produtividade brasileira no longo prazo, de forma a entender quais foram os agentes principais responsáveis pela sua trajetória, e a partir de um estudo mais detalhado na última década, identificar quais as tendências da economia brasileira para o futuro. A partir dos dados examinados, verificamos que a produtividade brasileira teve seu melhor desempenho de 1965 a 1980. Já nos anos 80 houve uma queda na produtividade brasileira que só não foi maior pelo deslocamento da mão de obra para setores mais produtivos. Dos anos 2000 em diante, o setor industrial se destacou de forma negativa, apresentando níveis de produtividades, em 2013, inferiores aos meados dos anos 90. Tal queda se deu principalmente em função das atividades da indústria de transformação.
  • Artigo Científico
    Ação jovem: avaliando o impacto de um programa de transferência de renda condicional em São Paulo
    (2007) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Vasconcellos, Lígia
    Este trabalho avalia economicamente o programa Ação Jovem, um programa de transferência de renda condicionado à freqüência escolar, implementado pelo governo de Estado de São Paulo a partir de 2004. Através de métodos de emparelhamento, comparamos uma amostra de jovens beneficiários do programa com um grupo de controle, construído a partir dos dados da Pesquisa Mensal de Emprego. Os resultados indicam que os recipientes da bolsa tiveram em média uma freqüência escolar 14% maior do que o grupo de controle, sendo este resultado mais alto para os que estavam fora da escola. Além disto, o programa reduziu a porcentagem de jovens trabalhando em 22%, principalmente entre os jovens que já estavam na escola. O retorno econômico do programa, abstraindo-se os seus custos administrativos, foi de 13% a 15% ao ano, dependendo das hipóteses utilizadas. 
  • Policy Paper
    Explicando a Evolução dos Salários Relativos por Grupos de Qualificação no Brasil
    (2019) Herdeiro, Renato; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Komatsu, Bruno Kawaoka
    Este artigo faz uso do modelo canônico de oferta e demanda para estimar a relação entre o viés de qualificação dos avanços tecnológicos, a evolução da oferta e os salários relativos entre três distintos grupos de qualificação entre 1981 e 2015. Os resultados mostram que o modelo descreve bastante bem a evolução no diferencial de salários dos trabalhadores no período. A evolução na demanda relativa por trabalhadores intermediários foram marcadas pelo formato de “U” invertido e o salário relativo apresentou uma tendência declinante. Além disso, os resultados também apontam para uma tendência de aumento constante na demanda relativa por trabalhadores qualificados ao longo dos anos e que oferta relativa de trabalhadores qualificados foi responsável pelo comportamento do salário relativo destes trabalhadores no período.
  • Policy Paper
    O Crescimento da Renda dos Adultos e as Escolhas dos Jovens entre Estudo e Trabalho
    (2015) Cabanas, Pedro Henrique Fonseca; Komatsu, Bruno Kawaoka; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO
    Recentemente temos observado grandes transformações no panorama da educação e do mercado de trabalho, afetando principalmente os jovens. Constatamos um declínio na participação dos jovens no mercado de trabalho, um aumento na proporção dos que só estudam e também dos inativos que não estudam (“nem-nem”). Nesse artigo procuramos identificar os determinantes dessas transformações, focando especialmente nos efeitos da renda do trabalho dos adultos. Os resultados obtidos mostram que aumentos na renda dos adultos influenciam positivamente as probabilidades de estudo e negativamente as probabilidades de oferta de trabalho, variando segundo as características dos jovens e do domicílio.
  • Artigo Científico
    O mercado de trabalho brasileiro é segmentado
    (2006) Curi, Andréa Zaitune; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO
    Neste artigo examinamos o comportamento do mercado de trabalho formal e informal no Brasil nas últimas duas décadas, utilizando dados longitudinais da Pesquisa Mensal de Emprego para 6 regiões metropolitanas no Brasil. Os resultados mostram que a redução da formalidade no Brasil decorreu, principalmente, do aumento das transições do setor formal para o informal e devido à redução da taxa de saída do desemprego para o setor formal, que ocorreu principalmente entre os mais escolarizados vivendo na região metropolitana de São Paulo e que estavam desempregados há mais de três meses. Além disto, os resultados mostram que a rotatividade entre o setor informal e formal é bastante elevada e que a probabilidade de saída do desemprego ou do setor informal diminui com o tempo de permanência na situação inicial. O diferencial de salários entre o setor formal e o informal, após o controle pelas características não-observáveis dos trabalhadores, era de apenas 10% na década de 1980 e declinou para cerca de 5% na década de 1990. Isto indica que a segmentação no mercado de trabalho brasileiro é muito baixa, o que o aproxima de um mercado competitivo.
  • Artigo Científico
    Diferenciais salariais inter-regionais, interindustriais e efeitos fixos individuais: uma análise a partir de Minas Gerais
    (2007) Freguglia, Ricardo da Silva; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Souza, Denis Barreto de
    Este artigo tem como objetivo identificar se os diferenciais de salário entre os trabalhadores de diferentes regiões do Brasil e de diversos ramos industriais persistem após o controle pelas características não-observáveis destes indivíduos, que são fixas ao longo do tempo. Para atingir este objetivo, usamos a base de dados da Raismigra (MTE) para acompanhar os trabalhadores que estavam formalmente empregados na indústria de transformação de Minas Gerais entre 1999 e 2001, usando a abordagem de dados em painel. Os principais resultados obtidos indicam que os diferenciais de salário entre regiões e entre ramos de atividade persistem após o controle pela heterogeneidade dos trabalhadores, mas sua importância diminui significativamente.
  • Artigo Científico
    The effects of trade liberalization on productivity growth in Brazil: competition or technology
    (2010) Lisboa, Marcos de Barros; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Schor, Adriana
    Este artigo examina os efeitos da liberalização comercial sobre o cresci mento da produtividade no Brasil. Em contraste com a literatura anterior, testamos se essa relação é derivada do mercado de produto ou de insumos, incluindo tanto as tarifas de produto e com as de insumos em regressões de produtividade ao nível da firma. Os resultados mostram que o mercado de insumos é mais importante que o efeito da concorrência para explicar o crescimento da produtividade no Brasil. Verificamos também que a redução das tarifas de insumo aumenta as margens de lucro, enquanto a redução de tarifas de produto tem o efeito oposto.