NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO

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  • Artigo Científico
    O mercado de trabalho brasileiro é segmentado
    (2006) Curi, Andréa Zaitune; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO
    Neste artigo examinamos o comportamento do mercado de trabalho formal e informal no Brasil nas últimas duas décadas, utilizando dados longitudinais da Pesquisa Mensal de Emprego para 6 regiões metropolitanas no Brasil. Os resultados mostram que a redução da formalidade no Brasil decorreu, principalmente, do aumento das transições do setor formal para o informal e devido à redução da taxa de saída do desemprego para o setor formal, que ocorreu principalmente entre os mais escolarizados vivendo na região metropolitana de São Paulo e que estavam desempregados há mais de três meses. Além disto, os resultados mostram que a rotatividade entre o setor informal e formal é bastante elevada e que a probabilidade de saída do desemprego ou do setor informal diminui com o tempo de permanência na situação inicial. O diferencial de salários entre o setor formal e o informal, após o controle pelas características não-observáveis dos trabalhadores, era de apenas 10% na década de 1980 e declinou para cerca de 5% na década de 1990. Isto indica que a segmentação no mercado de trabalho brasileiro é muito baixa, o que o aproxima de um mercado competitivo.
  • Artigo Científico
    A relação entre o desempenho da carreira no mercado de trabalho e a escolha profissional dos jovens
    (2007) Bartalotti, Otávio; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO
    Este artigo examina como o desempenho relativo no mercado de trabalho de cada profissão afeta a escolha profissional dos futuros universitários. O desempenho no mercado de trabalho é medido pela média e pelo desvio padrão dos salários recebidos por profissão e pela sua taxa de desemprego no censo demográfico nos anos próximos ao vestibular. O número de pleiteantes a ingresso na carreira é medido pelo número de inscritos no exame da Fuvest. Utiliza-se dados em painel para os anos de 1991 e 2000 para controlar pelo efeito específico de cada profissão. Os resultados apontam para um efeito positivo e robusto do salário médio da profissão sobre a escolha profissional, que persiste na análise de painel, e para efeitos negativos da dispersão salarial da renda e do desemprego que, no entanto, não se mostraram significantes.
  • Artigo Científico
    Mobilidade entre ocupações e efeitos salariais
    (2008) Flori, Priscilla Matias; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO
    Este trabalho tem o objetivo de analisar a mobilidade entre ocupações no mercado de trabalho brasileiro, procurando identificar seus efeitos sobre o salário. Apesar de sua importância, esse assunto tem recebido pouca atenção na literatura sobre a desigualdade de renda no Brasil. Primeiramente, faz-se uma breve descrição dos dados para as seis ocupações que serão utilizadas – dirigentes, profissionais das ciências e das artes, técnicos de nível médio, trabalhadores de serviços administrativos, dos serviços e da produção. Percebe-se que a ocupação que mais emprega é a de trabalhadores dos serviços, porém, também é a que abriga maior quantidade de indivíduos com baixo nível de escolaridade e a que apresenta menor remuneração. Na seqüencia, analisa-se o prêmio salarial associado a cada ocupação após controlar por efeitos fixos individuais dos trabalhadores, investigando o que acontece com a variação salarial do indivíduo na medida em que transita entre as ocupações. Os resultados mostram que a ocupação que mais atrai trabalhadores é a de dirigentes e as maiores perdas salariais ocorrem ao se transitar para a ocupação de trabalhadores dos serviços. Portanto, conclui-se que a ocupação tem efeitos importantes na desigualdade e no mercado de trabalho no Brasil.
  • Artigo Científico
    Discriminação de rendimentos por gênero: uma comparação entre o Brasil e os Estados Unidos
    (2005) Giuberti, Ana Carolina; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO
    Este trabalho compara as diferenças de rendimentos entre os homens e as mulheres no Brasil e nos Estados Unidos, utilizando a decomposição de Oaxaca. O rendimento médio das mulheres, no Brasil, era equivalente a 68% do rendimento dos homens em 1981, mas em 1996 já equivalia a 80%. Nos EUA, essa razão era de 66% em 1981 e passou para 78% em 1996. No Brasil, as características das mulheres são superiores às dos homens e a diferença salarial ocorre devido a um menor rendimento associado à idade das mulheres. Nos EUA, as características dos homens e das mulheres são similares e o retorno à idade também explica grande parte do diferencial de salários. Isto pode ocorrer se a idade das mulheres não refletir sua experiência no mercado de trabalho, devido a suas decisões de fecundidade, e algumas evidências são mostradas neste sentido.