BMSP – Bolsa de Mercadorias de São Paulo
dc.contributor.author | Mello, Pedro Carvalho de | |
dc.date.accessioned | 2025-05-05T23:32:45Z | |
dc.date.issued | 2012 | |
dc.description | Docentes do Insper: Realizem a solicitação via CUCA. https://cuca.insper.edu.br/ Docentes externos: Solicitem acesso pelo e-mail repositorio@insper.edu.br | |
dc.format | Digital | |
dc.format.extent | 19 p. | |
dc.identifier.uri | https://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/7616 | |
dc.language.iso | Português | |
dc.language.iso | Inglês | |
dc.publisher | Insper | |
dc.title | BMSP – Bolsa de Mercadorias de São Paulo | |
dc.type | Case | |
dspace.entity.type | Publication | |
local.description.objetivo | O interesse deste caso, para fins de discussão estratégica, é tratar as bolsas como empresas, que vendem um “produto” (ou seja, prestam um rol de serviços para negociação dos contratos futuros) e necessitam disputar vendas (conseguir liquidez nos contratos) e enfrentar concorrentes (no caso, a recém-criada BM&F). Dessa forma, os objetivos educacionais deste caso são: discutir o papel e as funções dos mercados futuros na economia, a evolução desse instrumento financeiro como ferramenta de hedge e a sua colaboração para o fomento dos mercados financeiros e de commodities; discutir os principais elementos que tornam bem-sucedido o lançamento de um contrato futuro. Assim, deve-se buscar entender a complexa interação de elementos de mercado e de gestão estratégica necessários para alcançar êxito no lançamento do contrato e na obtenção, ao longo dos anos subsequentes, de crescente liquidez; analisar a atuação empresarial das bolsas de futuros, suas estratégias de negócios e os desafios competitivos colocados por inovações, mudanças tecnológicas e evolução de novos mercados; discutir a competição entre as bolsas, as ameaças de tomada hostil, aquisição ou fusão e de entrada ou saída de mercados de ativos financeiros e/ou commodities; analisar a arquitetura organizacional das bolsas no que diz respeito ao processo de tomada de decisão por bolsas de propriedade de corretoras (colegiados do tipo “clubes”) vis-à-vis aos modelos de gestão quando as bolsas são organizadas como empresas (sociedades anônimas de capital aberto); analisar esse processo de opção estratégica quando se enfrentam personagens oriundos de uma cultura industrial/comercial (a BMSP) com personagens oriundos de uma cultura de mercados de ações/financeira (BM&F). Uma questão interessante é perguntar por que a BMSP não tentou lançar produtos como os da BM&F, como índices, por exemplo. | |
local.description.sinopse | A Bolsa de Mercadorias de São Paulo (BMSP) foi uma das mais importantes bolsas do Brasil. Durante sua existência, de 1917 até 1991, desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento da estrutura de agronegócios de algumas commodities agrícolas – especialmente o algodão, seguido pelo café e pelo boi gordo – e do contrato de ouro. Na década de 1980, ocorreram intensas mudanças macroeconômicas no país, e também nas bolsas de mercadorias internacionais, com a introdução de diversos tipos de contratos financeiros. No Brasil, surgia como uma a ameaça à BMSP a disputa entre as bolsas de valores pelos novos mercados. Levantavam-se diversas questões sobre a estrutura industrial, em particular quanto à viabilidade de a BMSP se manter como a única bolsa atuante de futuros. O caso inicia com uma discussão sobre estratégia de lançamento de contratos de derivativos. Apresentam-se as etapas de lançamento e obtenção de liquidez de um novo contrato futuro. Em seguida, arrolam-se os principais elementos do cenário macroeconômico e do cenário competitivo do país. Analisam-se aí o cenário macroeconômico dos anos de 1980, o cenário competitivo na indústria de mercados futuros, a competição entre bolsas de valores e de derivativos, o papel das inovações financeiras e as diferenças de cultura financeira das corretoras da BMSP e da BM&F. As seções seguintes apresentam uma discussão dos protagonistas e do “problema de agência” das bolsas. A questão da opção estratégica está ligada, em certa medida, ao tema das inovações financeiras. Pode-se resumi-la assim: qual o melhor rumo a tomar pela BMSP, manter-se “agrícola” ou tornar-se “financeira”? | |
local.publisher.city | São Paulo | |
local.publisher.country | Brasil | |
local.subject.cnpq | CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS | |
local.type | Caso | |
publicationissue.issueNumber | FF-E0002 |