A Embraer na China: competindo em um ambiente regulado

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Sinopse

Em 2002, a Embraer, uma empresa brasileira fabricante de aviões a jato, e a AVIC II, uma empresa chinesa de aeronaves, fizeram uma joint venture em uma unidade fabril localizada em Harbin, Manchúria. Seu objetivo era montar os ERJ 145 da Embraer, aeronaves de 50 lugares usadas em viagens regionais de passageiros. Após um período frustrante, no qual houve apenas pedidos pequenos por parte das empresas aéreas chinesas, no final de 2006, a Embraer finalmente recebeu 100 pedidos firmes (para 50 ERJ 145, a serem montados na China, e 50 EMBRAER 190, a serem importados do Brasil) de clientes chineses. No entanto, havia muitas mudanças pela frente. A AVIC I, a outra empresa aeronáutica estatal da China, logo lançaria os ARJ 21, uma nova família de jatos regionais para competir em pé de igualdade com a família 190 da Embraer. E as viagens regionais na China ainda eram incipientes, principalmente pela pesada regulamentação sobre o desenvolvimento de novas rotas aéreas exercidas pelo governo. Começando com uma breve exposição da história da Embraer seguida por uma descrição da indústria de manufatura aérea global, o caso apresenta uma análise da indústria de aviação de passageiros com ênfase na China. Exploram-se a entrada da Embraer na China, incluindo suas tentativas anteriores, a negociação com a AVIC II e o funcionamento da joint venture. Analisam-se também os novos entrantes AVIC I (China), Sukhoi (Rússia) e a Airbus. O caso termina com a apresentação das expectativas da Embraer para o mercado chinês e retoma a questão para discussão feita nos parágrafos introdutórios: o que a Embraer deveria fazer para explorar as oportunidades na China e, ao mesmo tempo, se diferenciar na crescente competição?

Objetivos de aprendizagem

O objetivo deste caso é ensinar aos alunos os benefícios e perigos de expansão global, as formas que as empresas podem usar para lidar com suas operações internacionais e os desafios formidáveis que surgem quando empresas tentam se expandir em mercados diferentes como o chinês. Esses desafios são impostos por uma miríade de fatores, que variam de assuntos institucionais (regulamentação, cultura etc.) a ameaças associadas ao novo ambiente competitivo. O caso permite a discussão relativa aos possíveis modos de entrada que empresas podem usar em suas operações internacionais. Neste caso específico, mostra-se que, às vezes, uma forma de entrar num mercado baseado em exportações simples pode ser inviável e que a necessidade de lidar com instituições locais (incluindo as regulamentações governamentais) exige um modelo de entrada baseado em alianças com parceiros locais. Finalmente, o material incluso no caso promove a discussão da governança de uma joint venture internacional. O caso pode ser usado em cursos como Gestão Estratégica, Gestão Internacional e Análise Competitiva e da Indústria.

Idioma

Português, Inglês

Notas

Docentes do Insper: Realizem a solicitação via CUCA. https://cuca.insper.edu.br/ Docentes externos: Solicitem acesso pelo e-mail repositorio@insper.edu.br

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CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS

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