Navegando por Autor "Portella, Alysson"
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Texto para discussão Brancos e Negros na Distribuição de Renda(2024) França, Michael; Portella, Alysson; Souza, EriveltonEste estudo abordou a composição racial da população brasileira em aspectos do mercado de trabalho e renda, evidenciando a sobrerrepresentação da população negra nos estratos de menor renda, ao passo que há uma sub-representação nos estratos mais elevados. As disparidades identificadas refletem-se em outras dimensões da vida, como taxas de extrema pobreza mais altas entre negros, especialmente no Nordeste, chegando a aproximadamente 20% em 2022. Além disso, a presença reduzida de negros em cargos gerenciais, em comparação com sua proporção na população total, destaca barreiras que comprometem a equidade no mercado de trabalho. O desfecho desses padrões sublinha a significativa desigualdade socioeconômica e racial no Brasil, evidenciando notáveis discrepâncias entre os estratos mais altos de renda entre brancos e os estratos mais baixos entre negros, com uma diferença de 90 vezes no Nordeste e 30 vezes no Sul.Texto para discussão Desigualdade racial na educação básica(2023) Barbosa, Gerrio; França, Michael; Portella, AlyssonDesde 1990, o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e uma das principais formas de monitorar a qualidade da educação básica do Brasil. Este relatório usa informações dessa avaliação para apresentar uma descrição das desigualdades raciais no desempenho dos alunos nos testes de Português e Matemática, compreendendo o período de 2007 a 2019. As evoluções e comparações ao longo dos anos são realizadas por meio de médias, hiatos de desempenho e o Índice de Equilíbrio Racial (IER). Os resultados encontrados apontam para um crescimento das medias gerais dos testes no período, porem, acompanhados do aumento das disparidades de desempenho entre negros e brancos. Quando analisa-se os níveis de aprendizado, os negros estão sobrerepresentados na escala “Insuficiente“ de aprendizado, enquanto os brancos estão sobrerrepresentados no nível “Avançado” de desempenho. Em relação ao gênero, as mulheres dominam as melhores notas em Português, ao passo que os brancos têm as melhores notas em Matemática.Texto para discussão Desigualdade racial no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)(2023) Ferreira, Francisco; França, Michael; Portella, AlyssonNas últimas décadas, o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) passou por diversas transformações e, atualmente, representa o principal exame de acesso ao ensino superior público e aos programas do governo federal que fornecem bolsas e financiamento em instituições privadas. Diante disso, o objetivo desse relatório é apresentar um conjunto de estatísticas relacionadas ao acesso e desempenho no ENEM entre os anos de 2010 e 2019. Quanto ao acesso, os resultados indicam que houve um aumento do número de negros por um curto período. Em relação ao desempenho, observou-se que, em média, os candidatos negros estão ficando para trás em relação aos seus pares brancos.Texto para discussão Mapa da Desigualdade Racial na Violência(2022) SERGIO PINHEIRO FIRPO; França, Michael; Nascimento, Fillipi; Portella, Alysson; Santos, AlissonO presente relatório é primeiro de um trabalho mais amplo de mapeamento da desigualdade racial na violência. Apresentamos diversas estatísticas relacionadas à evolução da taxa de homicídios e do Índice de Equilíbrio Racial por grupo de raça/cor entre 2010 e 2020. Como resultados iniciais, verificamos que: i) o percentual de pessoas negras vítimas de homicídios aumentou ao longo do tempo; ii) a taxa de homicídios entre indígenas teve um aumento expressivo, sobretudo, na região Norte; iii) nas regiões Sul e Sudeste, as taxas de homicídios de pessoas de cor preta são as maiores e, nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, as maiores taxas são as de cor parda; iv) todas regiões do país tiveram uma piora no Índice de Equilíbrio Racial dos homicídios no período analisado; v) a região Sul não tinha desequilíbrio racial em 2010 e, apesar de o índice ter aumentado ao longo do tempo, ele permanece relativamente baixo frente às demais regiões; vi) a região Nordeste apresenta o maior desequilíbrio racial nos homicídios; viii) os estados do Brasil mais desequilibrados racialmente são: Amapá, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas e Sergipe.Relatório de pesquisa O custo salarial da desigualdade racial(2024) Portella, Alysson; França, Michael; Carvalho, RodrigoEste estudo investiga as consequências salariais da desigualdade racial no Brasil. Primeiro, documentamos tendências em diversas dimensões do mercado de trabalho, como salários, emprego e participação, focando em diferenças de raça e gênero. Em seguida, conduzimos exercícios de micros simulação para quantificar a perda de renda dos trabalhadores negros devido a desigualdade racial. A analise revela que em 2024, se os trabalhadores negros tivessem salários e taxas de emprego semelhantes aos dos trabalhadores brancos, eles teriam ganho aproximadamente 103 bilhões de reais a mais, com 14 bilhões atribuíveis diretamente a discriminação no mercado de trabalho. Esse resultado ressalta a importância de polıticas voltadas para reduzir a discriminação racial e melhorar a igualdade econômica dentro do mercado de trabalho.Texto para discussão Relatório de Equilíbrio Racial(2022) SERGIO PINHEIRO FIRPO; França, Michael; Portella, AlyssonEste relatório apresenta os principais resultados referentes ao Índice de Equilı́brio Racial (IER), desenvolvido pelo Núcleo de Estudos Raciais do Insper em parceria com a Folha de São Paulo. O Índice avalia o equilı́brio da representação racial no Brasil tem três componentes: Renda, Educação e Longevidade, agregando essas três dimensões em um ı́ndice composto, o IER. A análise inclui os anos de 2001 até 2021, incluindo os nı́veis nacional, regional e estadual. Os resultados mostram grandes avanços na dimensão da Educação, uma certa estagnação na dimensão da Renda, e aumento das desigualdades raciais na dimensão Longevidade. O IER como um todo mostra avanço lento, sendo necessário mais de 100 anos para atingirmos o equilı́brio racial. Além do IER, também apresentamos resultados mais detalhados para educação, incluindo desequilı́brios raciais no Ensino Fundamental (EF) completo e incompleto e Ensino Médio completo. Também avaliamos o equilı́brio em relação a matriculas totais e nas séries adequadas ao longo da infância e juventude. O atraso escolar já surge nos primeiros anos do EF e cresce muito na passagem do EM para a fase universitária. Porém, houveram ganhos nas últimas duas décadas em todas essas dimensões.