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    O Comportamento das Transferências de Renda no Brasil a Cada Trimestre Durante e Após a Pandemia
    (2023) Kalichman, David Diniz; Komatsu, Bruno Kawaoka; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO
    Este artigo analisa o comportamento dos programas de transferência de renda no Brasil durante a pandemia da COVID-19, incluindo tanto o Auxílio Emergencial (AE) como o Programa Bolsa Família (PBF), por meio da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios Contínua - Anual (PNADC-A), que contém dados de renda e transferências para todo o período entre 2020 e 2022. A introdução do AE em abril de 2020 foi fundamental para estabilizar a renda dos domicílios, reduzir o número de família em situação de pobreza e diminuir a desigualdade. Após a redução do valor do AE no final de 2020, esses indicadores pioraram significativamente durante o primeiro semestre de 2021, mesmo em comparação com os níveis pré-pandêmicos. No final de 2021 a situação melhorou com os avanços nas perspectivas de saúde e no mercado de trabalho. Apesar do fim do AE em 2022, o aumento do emprego e os maiores rendimentos do PBF reestruturado levaram a uma proporção menor de famílias em situação de pobreza do que antes do lockdown, bem como à menor desigualdade de renda em uma década
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    Todos São Iguais Perante a Lei? Abordagem Policial e Raça em São Paulo
    (2024) Gusmão, Lucas Novaes Cabral de; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Komatsu, Bruno Kawaoka
    Vieses raciais podem afetar dimensões diversas da vida e do bem-estar de pessoas. Nesse estudo, examinamos a relação entre a raça e a probabilidade de ser abordado por agentes de segurança com e sem violência física. Nós usamos as bases de dados da Pesquisa de Vitimização na Cidade de São Paulo de 2003 a 2023, para estimar as diferenças na probabilidade de abordagem entre as pessoas brancas e as pessoas pretas, pardas ou indígenas (PPI), após controlarmos por diferenças nas características socioeconômicas, hábitos, e regiões da cidade. Nossos resultados indicam que as pessoas PPI têm uma probabilidade 3,5 pontos percentuais maior de serem abordadas pela polícia do que as pessoas brancas. Essa diferença se repete em todos os tipos de abordagem. Entre aqueles que foram abordados, a diferença na probabilidade de uso de violência física entre as raças é 5,4 pontos percentuais. Essas diferenças são maiores entre os homens, os mais jovens, as classes menos favorecidas e as pessoas com escolaridade intermediária.
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    A Condição “Nem-nem” entre os Jovens é Permanente?
    (2013) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Cabanas, Pedro Henrique Fonseca; Komatsu, Bruno Kawaoka
    Em contraste com o intenso recuo da taxa de desemprego entre jovens nos últimos anos, há indícios de que parcela significativa e crescente desse grupo não estuda e não participa do mercado de trabalho, uma situação frequentemente chamada de “nem nem”. Para a economia como um todo, proporções menores de jovens que não se qualificam e nem ganham experiência podem representar menor produtividade no futuro. Além disso, o que pode ser mais grave, esses jovens podem ficar em situação de vulnerabilidade. O presente estudo tem como objetivo examinar o recente crescimento da proporção de jovens “nem-nem”, com uma desagregação da sua taxa em dois fatores: a taxa de entrada nessa situação e sua duração média. Nossos resultados mostram que o aumento da duração média na situação “nem-nem” explica o aumento ocorrido na taxa. Entretanto, a duração é em média curta e há indícios de grande rotatividade dessa situação em relação ao mercado de trabalho. Dessa forma, temos indicações de que a situação “nem-nem” é transitória em grande parte dos casos. No entanto, observamos um nível preocupante da taxa de inativos que não estudam (nem-nem) entre jovens de 17 a 22 anos sem formação completa no Ensino Fundamental, com taxas de entrada e duração média significativamente maiores do que as de graus de escolaridade maiores
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    Mudanças na situação de estudo e trabalho dos jovens no brasil
    (2013) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Lee, Marcos Ki Hyung; Komatsu, Bruno Kawaoka
    Nos últimos anos temos observado grandes transformações no panorama de educação e do mercado de trabalho que afetam especialmente a parcela jovem da população, com uma redução da proporção de estudantes entre os jovens e um aumento da proporção de trabalhadores no período 2003-2011. Essas tendências geram preocupações, uma vez que podem estar associadas ao abandono precoce dos estudos em favor da dedicação integral no mercado de trabalho. No presente estudo procuramos identificar quais foram os determinantes desses movimentos. Nossa principal contribuição foi a realização de uma decomposição da evolução das proporções de trabalhadores e estudantes ao longo do tempo, na tentativa de determinar os fatores mais relevantes. Nossos resultados mostram que, além de variáveis relacionadas à educação dos jovens e de seus pais, a renda média (ligada à dinâmica do mercado de trabalho), foi um dos principais fatores que explicam a recente redução da proporção de estudantes. Isso significa que o mercado de trabalho tem influenciado jovens a abandonar os estudos. O aumento relativo de formados no Ensino Fundamental e a redução de mães com pouca escolaridade afetaram no sentido oposto, do aumento da proporção de estudantes e redução de trabalhadores.
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    Tendências Recentes do Mercado de Trabalho Brasileiro
    (2014) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Cabanas, Pedro Henrique Fonseca; Komatsu, Bruno Kawaoka
    O mercado de trabalho brasileiro vem apresentando um comportamento interessante em anos recentes. A redução da taxa de desemprego dos últimos dez anos ocorreu simultaneamente ao aumento da taxa de formalização dos empregos. Porém, houve um aumento dos gastos do governo com seguro desemprego. Como podemos explicar isso? Nesse artigo examinamos esses três movimentos, com foco nas transições entre situações no mercado de trabalho. Utilizando pesquisas domiciliares do IBGE, nossos resultados mostram que não houve aumento significativo da rotatividade entre empregados formais. Por outro lado, entre os informais e os trabalhadores por conta própria a rotatividade reduziu-se. Houve, além disso, um aumento da probabilidade de admissão entre desocupados até 2012 e redução da probabilidade de desligamento entre os ocupados. O crescimento da formalidade ocorreu pela redução dos fluxos da formalidade em direção à informalidade e ao desemprego. Em contrapartida, verificamos aumento das transições para a formalidade, especialmente a partir da desocupação. Por último, não encontramos evidências sustentando o argumento de que a rotatividade teve papel relevante no aumento dos gastos com o seguro desemprego. Simulações indicam que o aumento do valor das parcelas, determinado pelos salários médios e reajustes do governo, é que constituiu o fator mais importante para o crescimento daqueles gastos.
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    Políticas de Inovação no Brasil
    (2014) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Komatsu, Bruno Kawaoka; Lucchesi, Andrea; Ferrario, Marcela
    A produtividade do trabalho no Brasil cresceu apenas 0,4% ao ano entre 1996 e 2005 e 2% entre 2006 e 2011, abaixo de vários países emergentes. Para aumentar o crescimento da produtividade é necessário aumentar a taxa de inovações diretas por parte das empresas, a absorção de tecnologia dos países na fronteira e a realocação da produção e do emprego para as firmas mais eficientes. A inovação e a capacidade de absorção dependem da concorrência no mercado, políticas de incentivos, capital humano e práticas gerenciais. Apesar de várias políticas de incentivos à inovação, o Brasil tem baixa produção de patentes e gastos em P&D, principalmente no setor privado. Isso ocorre porque a maior parte dos incentivos acaba sendo absorvida por um número pequeno de grandes empresas. Além disso, o governo brasileiro tem fornecido várias formas de proteção e subsídios para essas empresas, o que desestimula a concorrência e a adoção de práticas gerenciais modernas. Por fim, o país tem carência de capital humano, pois a qualidade da educação básica é muito ruim e o número de graduados nas áreas científicas pequeno. Esses fatores explicam a falta de inovações no Brasil. Para aumentar a taxa de inovações e o crescimento da produtividade o Brasil precisa estimular a concorrência, com redução de tarifas de importação e impostos, diminuição da burocracia para abertura de novas firmas e fechamento de empresas ineficientes. Além disso, é necessário melhorar a qualidade da nossa educação básica, aproximar as universidades das empresas e coordenar nossos esforços de inovação.
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    A Evolução da Produtividade no Brasil
    (2014) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Campos, Gabriela Soares; Komatsu, Bruno Kawaoka
    A produtividade é um tema central no debate sobre o desenvolvimento econômico, porque é o fator que determina o crescimento do produto no longo prazo. Esse policy paper tem como objetivo examinar a evolução da produtividade no Brasil na segunda metade dho século XX, além de uma caracterização mais detalhada por setores de atividade nos anos 2000. Nossos resultados mostram que entre 1965 e 1980 o crescimento da produtividade agregada no Brasil foi bastante acelerado, em contraste com o período posterior, que foi de estagnação. Verificamos que até os anos 1980 o crescimento da produtividade ocorreu principalmente por meio de melhorias internas aos setores, porém o deslocamento de mão de obra em direção aos setores mais produtivos também exerceu papel importante. Nos anos 2000 o setor de serviços, que apresentava uma tendência de decréscimo da produtividade do trabalho desde 1980, passou a contribuir positivamente. Na parte final do trabalho detalhamos as trajetórias de três setores de atividade que se destacaram pelo acelerado crescimento de produtividade em anos recentes: as atividades agropecuárias, o setor financeiro e a indústria aeronáutica. O objetivo é aprender lições que possam ser aplicadas na economia com um todo.
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    O Crescimento da Renda dos Adultos e as Escolhas dos Jovens entre Estudo e Trabalho
    (2015) Cabanas, Pedro Henrique Fonseca; Komatsu, Bruno Kawaoka; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO
    Recentemente temos observado grandes transformações no panorama da educação e do mercado de trabalho, afetando principalmente os jovens. Constatamos um declínio na participação dos jovens no mercado de trabalho, um aumento na proporção dos que só estudam e também dos inativos que não estudam (“nem-nem”). Nesse artigo procuramos identificar os determinantes dessas transformações, focando especialmente nos efeitos da renda do trabalho dos adultos. Os resultados obtidos mostram que aumentos na renda dos adultos influenciam positivamente as probabilidades de estudo e negativamente as probabilidades de oferta de trabalho, variando segundo as características dos jovens e do domicílio.
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    Ensino superior no Brasil
    (2015) Tachibana, Thiago Yudi; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Komatsu, Bruno Kawaoka
    Este policy paper tem como objetivo acompanhar a evolução do Ensino Superior nos últimos 25 anos. Além disso, analisa dois importantes programas de fomento a esse nível de ensino: Fies e Prouni. Verificamos que houve, entre 1991 e 2013, uma grande expansão nas matrículas e ingressos, ancorada, majoritariamente, no setor privado. Apesar disso, o nível de acesso permanece restrito: em 2013, por exemplo, apenas 16,7% dos jovens de 18 a 24 anos se encontravam regularmente matriculados no ensino superior. Analisamos alguns entraves que a renda impõe sobre esse acesso e, em seguida, examinamos o funcionamento dos programas que visam solucionar esses problemas. Por fim, analisamos os impactos desses programas sobre o Ensino Superior, assim como algumas problemáticas em seus desenhos institucionais que foram sendo solucionadas ao longo do tempo. Para poder contribuir à melhora da educação, é necessário analisar sua evolução ao longo do tempo. Isso permite uma melhor compreensão de seu estágio atual, assim como dos possíveis equívocos e acertos de políticas públicas voltadas para essa finalidade.
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    Evolução da Produtividade no Brasil: Comparações Internacionais
    (2016) Silva, Felipe Yamamoto Ricardo da; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Komatsu, Bruno Kawaoka
    Esse policy paper tem como objetivo analisar a evolução da produtividade brasileira no longo prazo, de forma a entender quais foram os agentes principais responsáveis pela sua trajetória, e a partir de um estudo mais detalhado na última década, identificar quais as tendências da economia brasileira para o futuro. A partir dos dados examinados, verificamos que a produtividade brasileira teve seu melhor desempenho de 1965 a 1980. Já nos anos 80 houve uma queda na produtividade brasileira que só não foi maior pelo deslocamento da mão de obra para setores mais produtivos. Dos anos 2000 em diante, o setor industrial se destacou de forma negativa, apresentando níveis de produtividades, em 2013, inferiores aos meados dos anos 90. Tal queda se deu principalmente em função das atividades da indústria de transformação.