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    Employment and Inequality of Outcomes in Brazil
    (2012) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Scorzafave, Luiz Guilherme
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    Developing More Effective Labour Market Policies and Institutions in Emerging Economies: the Brazilian Case
    (2012) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Scorzafave, Luiz Guilherme
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    Estimando os Gastos Privados com Educação no Brasil
    (2012) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Nuñez, Diana Fekete
    Este artigo estima, pela primeira vez na literatura, os gastos totais privados com educação no Brasil, utilizando os micro-dados de gastos das famílias brasileiras da Pesquisa de Orçamentos Familiares para os anos de 2002/2003 e 2008/2009. Verificamos que as famílias brasileiras gastaram 1,9% do PIB com educação em 2002/03 e 1,3% em 2008/09. Uma comparação com outros países mostra que os gastos privados e públicos são maiores que a média dos países da OCDE. Os gastos com educação não estão relacionados com o desempenho escolar médio dos países, medido pelos últimos resultados do exame internacional PISA.
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    Apagão de Mão de Obra Qualificada? As Profissões e o Mercado de Trabalho Brasileiro entre 2000 e 2010
    (2012) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO
    Muitos analistas tem enfatizado a existência de um “apagão de mão de obra qualificada” no Brasil. Entretanto, o salário médio mensal das pessoas com nível superior no Brasil declinou na última década, passando de R$4.317 para R$4.060 entre 2000 e 2010. Essa queda (6%) foi maior do que a observada entre os que completaram apenas o ensino médio (de R$1378 para R$1317, ou seja, 4,4%). É difícil compatibilizar essa queda de salário em termos absolutos e relativos com um hipotético “apagão” de mão de obra qualificada, já que se a demanda estivesse crescendo a uma taxa superior à da oferta por ensino superior, os diferenciais de salários nesse nível deveriam estar aumentando. Esse artigo mostra que a diminuição dos diferenciais de salário do ensino superior na última década reflete a queda salarial em algumas formações específicas, que tiveram grande aumento na proporção de formados, tais como: Enfermagem, Administração de Empresas, Turismo, Farmácia, Marketing e Terapia e Reabilitação. Por outro lado, algumas profissões tiveram aumentos significativos nos salários, mas queda na participação entre os formados, tais como: Medicina, Arquitetura, Engenharias, Economia e Ciências sociais. Nessas profissões, a demanda está aumentando mais rapidamente que a oferta, ou seja, são áreas em que a sociedade está precisando de mais profissionais. Além disso, a porcentagem de formados trabalhando nas ocupações típicas de sua área de formação aumentou na Medicina, Humanidades e Engenharias, declinando em algumas áreas de saúde, tais como Enfermagem, Farmácia e Química. Isso pode estar refletindo uma diminuição de oportunidades de trabalho nessas áreas, o que é confirmado pelo aumentado observado nas taxas de desemprego nessas áreas.
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    Oferta e Demanda por Trabalho no Brasil - 2006-2015
    (2013) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Scorzafave, Luiz Guilherme
    Este estudo visa a projetar a evolução da oferta e da demanda por trabalho nos estados brasileiros entre 2006 e 2015, com base nos dados de emprego e renda das Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios (PNADs) e do PIB dos estados. A equação de demanda foi estimada com dados entre 1985 e 2004 e, no caso da oferta, estimamos funções separadas para três grupos: jovens de 15 a 24 anos, mulheres com mais de 25 anos e homens com mais de 25 anos. Os resultados mostram que a oferta de trabalhadores deve crescer de 91,3 para 105,7 milhões entre 2006 e 2015. Para as projeções de demanda utilizamos 3 cenários de taxa de crescimento do PIB: 2,5%, 4% e 6% ao ano. Os resultados apontam para uma demanda de 107, 118 e 134 milhões trabalhadores em 2015 sob os três cenários, respectivamente. Assim, se não houvesse aumentos de salários para equilibrar oferta e demanda, a taxa de desemprego seria zerada em 2014, 2011 e 2010, respectivamente. O modelo mostra também que a elasticidade da demanda com relação ao salário é de -0,139 no modelo geral. Os resultados apontam para uma persistência muito grande no processo de geração de empregos (coeficiente da variável dependente defasada), o que significa que variações de curto prazo no PIB têm poucos efeitos no processo de geração de empregos. Essa persistência é maior no caso do setor de serviços e dos trabalhadores menos escolarizados.
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    Uma história sobre dois países (por enquanto)
    (2013) Lisboa, Marcos de Barros; Pessoa, Samuel de Abreu
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    A Condição “Nem-nem” entre os Jovens é Permanente?
    (2013) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Cabanas, Pedro Henrique Fonseca; Komatsu, Bruno Kawaoka
    Em contraste com o intenso recuo da taxa de desemprego entre jovens nos últimos anos, há indícios de que parcela significativa e crescente desse grupo não estuda e não participa do mercado de trabalho, uma situação frequentemente chamada de “nem nem”. Para a economia como um todo, proporções menores de jovens que não se qualificam e nem ganham experiência podem representar menor produtividade no futuro. Além disso, o que pode ser mais grave, esses jovens podem ficar em situação de vulnerabilidade. O presente estudo tem como objetivo examinar o recente crescimento da proporção de jovens “nem-nem”, com uma desagregação da sua taxa em dois fatores: a taxa de entrada nessa situação e sua duração média. Nossos resultados mostram que o aumento da duração média na situação “nem-nem” explica o aumento ocorrido na taxa. Entretanto, a duração é em média curta e há indícios de grande rotatividade dessa situação em relação ao mercado de trabalho. Dessa forma, temos indicações de que a situação “nem-nem” é transitória em grande parte dos casos. No entanto, observamos um nível preocupante da taxa de inativos que não estudam (nem-nem) entre jovens de 17 a 22 anos sem formação completa no Ensino Fundamental, com taxas de entrada e duração média significativamente maiores do que as de graus de escolaridade maiores
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    Mudanças na situação de estudo e trabalho dos jovens no brasil
    (2013) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Lee, Marcos Ki Hyung; Komatsu, Bruno Kawaoka
    Nos últimos anos temos observado grandes transformações no panorama de educação e do mercado de trabalho que afetam especialmente a parcela jovem da população, com uma redução da proporção de estudantes entre os jovens e um aumento da proporção de trabalhadores no período 2003-2011. Essas tendências geram preocupações, uma vez que podem estar associadas ao abandono precoce dos estudos em favor da dedicação integral no mercado de trabalho. No presente estudo procuramos identificar quais foram os determinantes desses movimentos. Nossa principal contribuição foi a realização de uma decomposição da evolução das proporções de trabalhadores e estudantes ao longo do tempo, na tentativa de determinar os fatores mais relevantes. Nossos resultados mostram que, além de variáveis relacionadas à educação dos jovens e de seus pais, a renda média (ligada à dinâmica do mercado de trabalho), foi um dos principais fatores que explicam a recente redução da proporção de estudantes. Isso significa que o mercado de trabalho tem influenciado jovens a abandonar os estudos. O aumento relativo de formados no Ensino Fundamental e a redução de mães com pouca escolaridade afetaram no sentido oposto, do aumento da proporção de estudantes e redução de trabalhadores.
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    A Contribuição da Educação para a Queda na Desigualdade de Renda per Capita no Brasil
    (2014) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Oliveira, Alison Pablo de
    Este artigo quantifica o papel da educação na queda recente da desigualdade da renda familiar per capita no Brasil. Para tanto, analisamos a evolução dos componentes que formam a renda familiar per capita entre 1992 e 2009 para décimos selecionados da distribuição de renda. Em seguida, utilizamos simulações para estimar a contribuição da renda do trabalho e de outras fontes, como as transferências de renda, para a queda na desigualdade da renda per capita. Por fim, estimamos a contribuição da educação descontando, do crescimento observado da renda do trabalho, os resíduos de regressões mincerianas estimadas com dados individuais agrupados ao longo do tempo, para cada décimo da distribuição de renda. Os resultados mostram que a educação contribuiu com cerca de 40% e 25% para as quedas dos índices de Gini observadas, entre 2001 e 2009, no mercado de trabalho e na renda familiar per capita, respectivamente.
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    Tendências Recentes do Mercado de Trabalho Brasileiro
    (2014) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Cabanas, Pedro Henrique Fonseca; Komatsu, Bruno Kawaoka
    O mercado de trabalho brasileiro vem apresentando um comportamento interessante em anos recentes. A redução da taxa de desemprego dos últimos dez anos ocorreu simultaneamente ao aumento da taxa de formalização dos empregos. Porém, houve um aumento dos gastos do governo com seguro desemprego. Como podemos explicar isso? Nesse artigo examinamos esses três movimentos, com foco nas transições entre situações no mercado de trabalho. Utilizando pesquisas domiciliares do IBGE, nossos resultados mostram que não houve aumento significativo da rotatividade entre empregados formais. Por outro lado, entre os informais e os trabalhadores por conta própria a rotatividade reduziu-se. Houve, além disso, um aumento da probabilidade de admissão entre desocupados até 2012 e redução da probabilidade de desligamento entre os ocupados. O crescimento da formalidade ocorreu pela redução dos fluxos da formalidade em direção à informalidade e ao desemprego. Em contrapartida, verificamos aumento das transições para a formalidade, especialmente a partir da desocupação. Por último, não encontramos evidências sustentando o argumento de que a rotatividade teve papel relevante no aumento dos gastos com o seguro desemprego. Simulações indicam que o aumento do valor das parcelas, determinado pelos salários médios e reajustes do governo, é que constituiu o fator mais importante para o crescimento daqueles gastos.