Dissertação de Mestrado

URI permanente desta comunidadehttps://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/3237

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 2 de 2
  • Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Governança corporativa e o custo de capital próprio das empresas brasileiras
    (2011) Lima, Bruno Faustino
    O senso comum sugere que a adoção de práticas superiores de governança corporativa, ao possibilitar maior transparência, melhor proteção contra expropriações de capital e direitos mais amplos aos investidores, reduz o risco percebido pelos acionistas e, portanto, diminui os retornos por eles exigidos. Neste contexto, o presente estudo investiga a existência de uma relação de dependência entre qualidade de governança e custo de capital próprio das firmas brasileiras. Para isso, como forma de mensurar o nível de governança, foi construído um índice amplo composto pelas quatro principais dimensões do conceito de governança sugeridas pela literatura: (i) transparência e disponibilização de informações; (ii) composição do conselho de administração; (iii) estrutura de propriedade e controle; e (iv) direito dos acionistas e relacionamento com mercado. Para a estimação do custo de capital próprio, foi aplicado o CAPM com a utilização de prêmios de mercado ex ante, calculado pelo método de dividendos descontados. Com base em uma amostra composta por 67 companhias brasileiras de capital aberto entre os anos de 1998 e 2008, e no emprego da metodologia de análise de dados em painel com efeitos fixos, esta pesquisa conclui haver relação com sinal negativo entre as duas variáveis de interesse. Ademais, os resultados apontam conclusões semelhantes ao substituir a variável dependente, custo de capital próprio, pelo beta proposto no CAPM. Por último, verificou-se que os quatro aspectos de governança também apresentam relação negativa com o custo de oportunidade, no entanto, os coeficientes de tais dimensões não exibem significância estatística.
  • Imagem de Miniatura
    Dissertação
    A relação entre governança corporativa e o custo de capital próprio: evidências do mercado brasileiro
    (2011) Furugen, Tatiana Sonohara
    Os mecanismos institucionais de proteção legal aos acionistas e credores no Brasil vêm ganhando importância desde meados da década de 90. A teoria diz que, ao adotarem boas práticas de governança corporativa, as empresas obtêm um aumento de seu valor de mercado. Uma das causas para este fato é a de que os financiadores estariam mais protegidos contra a expropriação de seu capital e em contrapartida reduziriam o retorno exigido sobre o capital investido na empresa. Nesse sentido, este trabalho visa verificar se as empresas de capital aberto no Brasil que adotam melhores práticas de governança corporativa pagam custo de capital próprio mais baixo, quando comparadas com aquelas que não o fazem. A adoção de práticas de governança corporativa foi medida pelos níveis diferenciados de governança da BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo), que na escala do mais brando ao mais rígido são o Nível 1, o Nível 2 e o Novo Mercado. Para o cálculo do custo de capital próprio utilizou-se o CAPM aplicado conforme Sanvicente et al. (2005). O custo de capital próprio foi adotado como variável dependente e o nível de governança corporativa adotado pela empresa foi considerado como variável independente. Como variáveis de controle foram usados o grau de alavancagem financeira, o grau de alavancagem operacional, o tamanho da empresa e a emissão de ADRs. Aplicando-se um painel de dados com efeito fixo em uma amostra de 69 empresas no período de 2005 a 2009, encontrou-se uma relação negativa e significativa entre o custo de capital próprio e a listagem no Nível 1 e no Novo Mercado. Contudo tal relação esperada, não foi encontrada para as empresas listadas no Nível 2.