Dissertação de Mestrado

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    Associação entre resiliência e os efeitos operacionais da pandemia Covid-19 no setor aeroportuário no Brasil
    (2022) Takeuti, Reinaldo
    A pandemia do vírus SARS-CoV2 levou a restrições de pousos e decolagens de aeronaves ao redor do globo, resultando em uma queda acentuada no tráfego aéreo doméstico e internacional, afetando severamente a receita operacional das concessionárias a curto-médio prazo. No entanto, as empresas apresentam determinado nível de resiliência que reflete a capacidade de uma entidade/organização de se antecipar, resistir, absorver, responder, adaptar-se e recuperar-se de uma perturbação, como é o caso da pandemia. Assim, o presente trabalho se concentra em analisar se uma resiliência baixa está associada aos efeitos operacionais negativos da Pandemia da COVID-19 junto ao setor aeroportuário no Brasil. Para tal, este estudo utiliza-se de ferramentas de análise quantitativa com o objetivo analisar dados de variáveis de interesse do período pré-pandêmico e durante a COVID, por meio de regressões estatísticas, para fins de obtenção de cenário comparativo entre os dois períodos e tomando como referência as operações em três grandes complexos aeroportuários internacionais no Brasil. De posse dos dados aferidos e para fins de embasamento teórico da investigação, utilizamos da teoria da resiliência, a fim de constatarmos se existe uma relação entre o nível de resiliência de uma empresa, quantificável via cálculo de índice de resiliência e classificado via conceitos de literatura base (alta, média e baixa), e a sua performance operacional durante tempos de pandemia. Os resultados do estudo mostram que organizações do setor aeroportuário que apresentam baixo índice de resiliência econômica estática (i.e., habilidade ou capacidade de um sistema de absorver ou amortecer danos ou perdas), e/ou dinâmica (i.e., capacidade e velocidade de um sistema para se recuperar de um choque), tendem a ter resultados operacionais negativos em épocas de pandemia. Este estudo contribui para a teoria, ao abordar como a resiliência de um setor pode condicionar o efeito de um evento raro, singular e imprevisível sobre as operações e atividades. Tem também por objetivo contribuir para a prática, ao revelar a vulnerabilidade que caracteriza o setor, com o intuito de instigar discussões junto aos profissionais da área e entidades reguladoras para a criação de planos de contingência ou programas de incentivo mais efetivos em tempos de pandemia. Possibilita ainda o planejamento e direcionamento de recursos em atividades mais críticas, essenciais ou estratégicas.