Trabalho de Conclusão de Curso | Pós lato sensu

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    Trabalho de Conclusão de Curso
    Abuso de poder de controle em sociedades de economia mista: os limites do Estado, como acionista controlador, na defesa do interesse público
    (2021) Makiyama, Erica
    O Estado, apesar de estar autorizado a explorar atividades econômicas em situações excepcionais e ter a possibilidade de orientar a operação da companhia de acordo com o interesse público que justificou a sua criação (mesmo que isso afete, em certa medida, outros interesses que permeiam a companhia), possui de forma geral os mesmos deveres de um acionista controlador privado, devendo ser igualmente responsável por atos que configurem abuso de poder de controle e prejudiquem a companhia e/ou seus demais stakeholders. Nesse sentido, o presente trabalho buscaanalisar o abuso de poder de controle no âmbito das empresas estatais, especificamente das sociedades de economia mista, trazendo discussões jurisprudenciais e doutrinárias em torno dos artigos 116, 117 e 238 da Lei Federal nº. 6.404/1976 (Lei das Sociedades Anônimas). A partir do estudo de casos práticos que envolveram debates sobre descumprimento de deveres e responsabilidades do acionista controlador e o abuso de poder de controle em sociedades de economia mista, pretende-se entender os limites que o artigo 238 da Lei das Sociedades Anônimas impõe ao poder de controle do Estado, inclusive à luz da Constituição Federal brasileira, e como a Lei Federal nº. 13.303/2016 (Lei das Estatais) contribuiu para a definição e limitação dos deveres e responsabilidades do acionista controlador em empresas estatais.
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    Trabalho de Conclusão de Curso
    Oferta pública de Ações por alienação do controle: análise das hipóteses obrigatórias de tag along aos minoritários
    (2016) Di Carlo, Fábio
    A questão central do trabalho será discorrer sobre as operações de alienação de controle acionário tanto no mercado interno quanto quando a sociedade possui controladoras fora do país, devendo ser analisado nestes casos inclusive a legislação internacional para definição de qual norma deverá prevalecer em cada caso, além de analisar os casos mais emblemáticos levados ao conhecimento da CVM e quais os seus desfechos. Para adentrarmos ao tema e podermos ter um conceito bem definido para tais operações e obviamente ativar o gatilho para o chamado Tag Along, também avaliaremos o que caracteriza o controle, ou seja, qual a atual orientação para definição do que é controle. Se existe controle compartilhado, se pode haver controle pela minoria e se há obrigatoriedade de aplicação do art. 254-A quando o controle é, por exemplo, adquirido de forma indireta ou ainda, se a aquisição do controle se deu de forma originária. É indispensável, portanto, analisar, de acordo com as decisões da Comissão de Valores Mobiliários, se é possível utilizar-se dos termos do artigo 116 da Lei 6.404/76 que define o controle com a maioria de votos nas deliberações das assembleias gerais da companhia ou o se trata de um conceito mais amplo como difundido pela doutrina mais atual que aceita não ser necessário deter maioria das ações com direito a voto e sim o efetivo exercício do poder de controle dentro das companhias.
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    Trabalho de Conclusão de Curso
    A legitimidade do poder de controle nas sociedades anônimas
    (2010) Espirito Santo, Lígia Kirsten
    O presente estudo aborda o instituto do poder de controle exercido no âmbito da sociedade anônima, passando pela sua origem histórica até os dias atuais. A escolha do tema, em linhas gerais, foi devida à sua atualidade e importância dentro das relações econômicas, políticas e de direito privado e, ainda, em função das dificuldades de interpretação e identificação deste poder para que sejam delimitadas suas bases, limitações e, a partir disso, seja regulado seu exercício. A monografia pretende demonstrar, principalmente, a importância da interpretação clara dos dispositivos legais que definem o controle societário, assim como o cumprimento da sua função-social conforme previsto no artigo 170, III, da Constituição Federal de 1988, uma vez que se trata de um poder-dever. O cumprimento de sua função social atribui legitimidade à este poder, caso contrário o seu exercício é considerado um ato antijurídico. Focaremos o estudo na importância do cumprimento dos requisitos acima, demonstrando-se algumas situações práticas nas quais é imprescindível a correta definição e a identificação do controlador de uma companhia, e os impactos do exercício desse poder no interior da companhia, suas relações externas e na sociedade como um todo, o que justifica a necessidade de observância de sua função social. Serão apresentados posicionamentos doutrinários em relação ao tema, assim como orientação jurisprudencial, especialmente voltada para a Comissão de Valores Mobiliários - CVM, órgão fiscalizador do mercado de capitais, no qual são negociados os títulos emitidos pelas companhias abertas.
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    Trabalho de Conclusão de Curso
    A inaplicabilidade da golden parachute no Brasil como medida defensiva preventiva contra a tomada hostil de controle e a análise hipotética de seu uso sob a luz do descumprimento dos deveres fiduciários da administração
    (2015) Rios, Maite
    O presente estudo se propõe a analisar a inaplicabilidade da golden parachute como medida defensiva preventiva contra a tomada hostil de controle no Brasil, tomando-se por base os elementos que permitiram sua origem e implementação no cenário norte-americano (metodologia comparativa do modelo norte-americano), confrontando cada um destes elementos com a realidade observada no cenário brasileiro (método indutivo); bem como a análise hipotética (método hipotético-dedutivo) do uso da golden parachute como medida defensiva preventiva e a verificação de que, caso observados os elementos que a tornem aplicável no Brasil, poder-se-á observar também, como ocorre nos Estados Unidos, a possibilidade do descumprimento dos deveres fiduciários por parte dos membros da administração de uma companhia. Para tanto, primeiramente faz-se necessário analisar pormenorizadamente: (i) o contexto histórico e econômico norte-americano quando da criação e consagração do uso da golden parachute como mecanismo preventivo de defesa contra a tomada hostil de controle; e (ii) cada um dos elementos que propiciaram referido uso, quais sejam, a pulverização acionária, o controle gerencial e a tomada hostil de controle. Uma vez feita cada uma destas análises, comparar-se-á a inocorrência fática de cada um destes elementos no cenário brasileiro. Sequencialmente, verificar-se-á a problemática nos Estados Unidos envolvendo a golden parachute, a qual discute que seu uso como medida defensiva contra a tomada hostil de controle pode culminar na não observância, pelos membros da administração, de seus deveres fiduciários. Em seguida, comparar-se-á se e confirmar-se-á que, caso hipoteticamente aplicável no Brasil para este fim, a golden parachute também resultaria na possível observância do descumprimento destes deveres. Por fim, concluir-se-á que há formas de evitar ou mitigar que isto ocorra.