NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO
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Artigo Científico Novas medidas de educação e de desigualdade educacional para a primeira metade do século XX no Brasil(2019) Komatsu, Bruno; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Oliveira, Pedro Augusto Costa; Viotti, Leonardo TeixeiraEste artigo descreve a trajetória do nível e da desigualdade educacional no Brasil desde a primeira metade do século XX. Combinamos diversas fontes de dados históricos, tais como os relatórios do Ministério de Negócios do Império, os Anuários Estatísticos do Brasil e os Censos Demográficos para construir novas medidas de escolaridade e calcular índices de Gini educa cional entre 1900 e 2000 para cada região e para o Brasil como um todo. Nossos resultados mostram que entre 1900 e 1930, a proporção de pessoas com ensino primário completo na população permaneceu em torno de 5%, ao passo que a parcela com ensino secundário completo esteve sempre abaixo de 1% e que somente 0,3% tinham ensino superior completo. Assim, a desigualdade educacional permaneceu constante até 1920, declinou lentamente entre 1920 e 1950 e mais rapidamente somente a partir de então.Policy Paper A História da Educação e as Origens da Desigualdade Regional no Brasil(2017) Komatsu, Bruno Kawaoka; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Oliveira, Pedro Augusto Costa; Viotti, LeonardoEsse artigo busca descrever a trajetória da desigualdade educacional, para entender as origens da desigualdade regional no Brasil. Combinamos diversas fontes de dados históricos do final do século XIX e início do século XX, para construir medidas precisas de estoque de pessoas por escolaridade e o índice de Gini educacional, de 1900 a 2000 para o Brasil e suas regiões. Nossos resultados mostram que a elevada desigualdade educacional do início do século passado não diminuiu até 1920, declinando lentamente entre 1920 e 1950 e mais rapidamente a partir de então. Além disso, nossos resultados mostram que os níveis de desigualdade educacional de cada região brasileira, que eram semelhantes entre si em 1900, tiveram trajetórias diferenciadas, declinando mais rapidamente nas regiões Sul e Sudeste.Policy Paper Por que o Brasil vai Mal no PISA? Uma Análise dos Determinantes do Desempenho no Exame(2018) Sassaki, Alex Hayato; Di Pietra, Giovanni Avila Cardoso; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Komatsu, Bruno KawaokaEste artigo procura explicar o desempenho comparativamente baixo do Brasil no PISA de 2015. Em primeiro lugar, nós mostramos que os alunos brasileiros têm uma forte queda de desempenho ao longo da prova, assim como outros países latino-americanos. Além disso, nossos resultados mostram que o decaimento dos alunos brasileiros se deve principalmente à falta de conhecimento e habilidades para responder a prova, uma vez que eles gastam muito tempo nas primeiras questões e não alcançam as últimas. Na segunda parte da prova, depois de um breve intervalo, o desempenho melhora um pouco, o que indica que parte do mal desempenho do Brasil parece ser também devido à falta de habilidades para fazer provas como a do PISA. Assim, a posição ruim do Brasil é explicada essencialmente pela dificuldade em resolver as questões iniciaisArtigo Científico Revisitando a mobilidade intergeracional de educação no Brasil(2019) Mahlmeister. Rodrigo; Ferreira, Sergio Guimarães; Veloso, Fernando; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Komatsu, Bruno KawaokaNeste artigo apresentamos evidências recentes acerca da mobilidade intergeracional de educação no Brasil. Verificamos que o grau de persistência educacional se reduziu substancialmente desde os anos 1990, para todas as regiões, raças e situações de domicílio. Isso se explica pelo aumento da escolaridade de filhos dos pais pouco escolarizados e pela estabilização da escolaridade dos filhos de pais mais escolarizados em 11 anos de estudo. Apesar disso, a mobilidade ainda é menor para os filhos de pais menos escolarizados. Por último, atestamos um aumento da mobilidade educacional nas gerações mais jovens.Policy Paper Revisitando a Mobilidade Intergeracional de Educação no Brasil(2017) Mahlmeister, Rodrigo; Ferreira, Sergio Guimarães; Veloso, Fernando; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Komatsu, Bruno KawaokaNeste artigo, apresentamos evidências acerca da mobilidade intergeracional no Brasil, descrevendo os dados sobre o tema fornecidos pela PNAD de 2014 e os comparando com os da PNAD de 1996, que foram analisados por Veloso e Ferreira (2003) – estudo no qual o presente trabalho está baseado. Verificamos que o grau de mobilidade continua a variar entre regiões e raças, ainda que as discrepâncias sejam hoje menos pronunciadas do que outrora. Confirmando um padrão que já havia sido observado para os dados de 1996, constatamos que a mobilidade é menor para filhos de pais com poucos anos de estudo do que para aqueles cujos pais têm escolaridade mais elevada, com exceção de pais no topo da distribuição educacional. Além disso, atestamos uma tendência de aumento da persistência educacional no extremo superior dessa distribuição, e de redução em seus níveis mais baixos. Por meio da análise entre coortes de idade, pudemos concluir que a persistência vem caindo ao longo do tempo em todas as regiões, raças e áreas urbanas.