Green Bonds no mercado brasileiro. Um estudo sobre a motivação de emissores e investidores

N/D

Autores

Macedo, Fábio Lobo Faro

Orientador

Rocha, Ricardo Humberto

Co-orientadores

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Tipo de documento

Trabalho de Conclusão de Curso

Data

2024

Unidades Organizacionais

Resumo

O presente trabalho busca estudar e compreender de maneira mais próxima da realidade brasileira, a emissão de green bonds por parte das empresas nacionais. De acordo com o jornal Valor Econômico, em matéria publicada no dia 10 de novembro de 2023, o governo brasileiro declarou que os green bonds já estão regulamentados e logo seriam emitidos como títulos soberanos do governo, reforçando cada vez mais que essa nova modalidade de investimento estará presente no dia a dia de investidores e empresas. Pouco tempo depois, no dia 14 de novembro 2023 o governo brasileiro captou US$ 2 bi na primeira oferta do Brasil de green bonds. O trabalho faz uso de uma extensa bibliografia, que contempla desde estudos de caso de países com um mercado mais maduro até relatórios técnicos de títulos emitidos pelas empresas brasileiras. Com base nelas foram encontradas algumas respostas preliminares, que nortearão o estudo autoral. No que tange a motivação de investidores e emissores, temos que os principais incentivos não são financeiros, principalmente para os investidores (Maltais & Nykvist, 2020). Ademais, os green bonds como instrumentos para uma transição em busca de uma economia sustentável ainda não parecem fazer o efeito esperado (Tuhkanen & Vulturius, 2020), mas possuem essa força de atuação. Por fim, com base em alguns resultados da literatura encontrada, um estudo com empresas e investidores brasileiros foi endereçado por meio de entrevistas, visando encontrar evidencias que dialogam com as bibliografias já utilizadas. No Brasil, diferentemente do que Maltais & Nykvist encontraram, não há um consenso sobre o benefício financeiro para empresas e nem para investidores. Por outro lado, a motivação reputacional é presente em ambos os lados e é um importante passo para uma mudança cultural estrutural. Ainda sobre a mudança cultural, os green bonds atualmente não são uma boa ferramenta para a transição da economia atual para uma mais verde, mas possuem esse papel, conforme afirmam Tuhkanen & Vulturius. Para de fato exercerem esta função é preciso serem hegemônicos nas carteiras dos investidores, o que certamente levará tempo e precisará de respaldo das regulamentações. Todavia, os investidores que são pioneiros neste investimento, já contribuem para um impacto social, em linha com Aguilera & Rupp & Williams & Ganapathi. A respeito do ambiente regulatório no Brasil, não há instabilidade, uma vez que o mercado privado se organizou de tal forma a preencher o vazio deixado pela falta de um arcabouço regulatório legal.

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