Crescimento Econômico e Sustentabilidade do Modelo Chinês Pós 1978: Um Paradoxo Institucional?

N/D

Autores

Boihagian, Luis Felipe Khouri

Orientador

Oliveira, Vinícius De Bragança Muller e

Co-orientadores

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Tipo de documento

Trabalho de Conclusão de Curso

Data

2025

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Resumo

Este trabalho analisa os fundamentos e os limites do modelo de crescimento econômico chinês após 1978, destacando a aparente contradição entre desempenho econômico robusto e instituições políticas autoritárias. A partir de uma revisão crítica da literatura , o estudo investiga como a China foi capaz de sustentar elevadas taxas de crescimento por meio de instituições híbridas, reformas graduais e coordenação estatal centralizada, desafiando a tese de que apenas instituições inclusivas garantem desenvolvimento sustentável. Autores como Acemoglu e Robinson, Yuen Yuen Ang, Isabella Weber, Martin King Whyte e Michael Pettis são mobilizados para discutir temas como inovação sob controle estatal, desequilíbrios macroeconômicos, desigualdades sociais, sistema hukou e degradação ambiental. Conclui se que, embora o modelo tenha sido eficaz em seu contexto inicial, ele apresenta sinais crescentes de esgotamento diante de desafios como o envelhecimento populacional, a transição energética e a crescente complexidade social e produtiva. A sustentabilidade do crescimento chinês dependerá da capacidade de adaptação institucional, distribuição de renda, inovação e transparência ambiental. O trabalho contribui para o debate teórico ao apontar a necessidade de ampliar as lentes a nalíticas sobre desenvolvimento econômico, incorporando trajetórias institucionais alternativas.

This study analyzes the foundations and limitations of China's post 1978 economic growth model, emphasizing the apparent contradiction between strong economic performance and authoritarian political institutions. Through a critical literature review, the research explores how China has susta ined high growth rates via hybrid institutions, gradual reforms, and centralized state coordination challenging the thesis that only inclusive institutions foster sustainable development. Authors such as Acemoglu and Robinson, Yuen Yuen Ang, Isabella Weber , Martin King Whyte, and Michael Pettis are examined to discuss innovation under state control, macroeconomic imbalances, social inequality, the hukou system, and environmental degradation. The study concludes that while the model was effective in its init ial context, it now shows increasing signs of exhaustion due to challenges such as demographic aging, energy transition, and rising social and economic complexity. The sustainability of China's growth will depend on institutional adaptation, income distrib ution, innovation, and environmental transparency. The research contributes to the theoretical debate by highlighting the need to broaden the analytical frameworks of economic development to include alternative institutional trajectories.

Palavras-chave

China; crescimento econômico; Instituições; sustentabilidade; reformas econômicas; China; economic growth; institutions; sustainability; economic reforms

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Português

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CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS

CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA

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