O papel das instituições na adoção da inteligência artificial

N/D

Autores

Meira, Gustavo Alves

Orientador

Oliveira, Vinícius de Bragança Müller e

Co-orientadores

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Tipo de documento

Trabalho de Conclusão de Curso

Data

2025

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Resumo

Este estudo investiga como diferentes arranjos institucionais influenciam a adoção e governança da Inteligência Artificial (IA), analisando os impactos econômicos, políticos e sociais dessa transformação tecnológica. A pesquisa se fundamenta nos conceitos de instituições inclusivas1 e extrativas2, desenvolvidos por Acemoglu e Robinson3, para compreender como modelos institucionais distintos determinam o ritmo e a direção do progresso tecnológico. Para isso, a revisão de literatura aborda o papel das inovações disruptivas na história, com ênfase no conceito de destruição criativa, explorando como diferentes estruturas políticas e econômicas moldam a absorção de novas tecnologias. O estudo se concentra na comparação entre Estados Unidos e China, nações que representam abordagens opostas de governança da IA – a primeira baseada na inovação descentralizada e no protagonismo do setor privado, e a segunda na centralização estatal e no controle estratégico da tecnologia. Além disso, a pesquisa examina os dilemas éticos emergentes, que variam conforme o modelo de regulação adotado, com os EUA enfrentando desafios ligados à falta de uniformidade regulatória e à concentração de poder corporativo, enquanto a China avança com uma IA fortemente direcionada pelo Estado, levantando preocupações sobre vigilância e privacidade. Com base nesses achados, o estudo busca estimar como esses países deverão progredir na governança da IA no futuro, considerando seus contextos institucionais, políticas de regulação e impactos geopolíticos.

This study investigates how different institutional arrangements influence the adoption and governance of Artificial Intelligence (AI), analyzing the economic, political, and social impacts of this technological transformation. The research is grounded in the concepts of inclusive and extractive institutions, as developed by Acemoglu and Robinson, to understand how distinct institutional models shape the pace and direction of technological progress. The literature review examines the role of disruptive innovations throughout history, with an emphasis on the concept of creative destruction, exploring how diverse political and economic structures affect the absorption of new technologies. The study focuses on a comparative analysis between the United States and China—two nations that represent opposing approaches to AI governance: the former rooted in decentralized innovation and private sector leadership, and the latter characterized by state centralization and strategic control of technology. Additionally, the research addresses emerging ethical dilemmas, which differ according to the regulatory model adopted. While the U.S. faces challenges related to fragmented regulation and corporate power concentration, China advances with a state-driven AI agenda, raising concerns about surveillance and privacy. Based on these findings, the study aims to estimate how these countries are likely to evolve in AI governance, considering their institutional frameworks, regulatory policies, and geopolitical implications.

Palavras-chave

Inteligência Artificial; Instituições; Artificial Intelligence; Institutions

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CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS

CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA

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