Coleção de Artigos Acadêmicos

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    Artigo Científico
    Indicadores e capacidades institucionais na interseção saúde-ambiente: o índice de saúde ambiental infantojuvenil como dispositivo de ação pública intersetorial
    (2025) Machado, Hannah Arcuschin; Menezes, Júlia Alves; Pedra, George Ulguim; Barros, Jocilene Dantas; Arcoverde, Gustavo Felipe Balué; Maluf Filho, Adalberto Felício; Guerra, Carlos Maurício da Fonseca; Ignotti, Eliane; Paula, Pedro do Carmo Baumgratz de; Moura, Danilo
    O artigo apresenta o Índice de Saúde Ambiental Infantojuvenil enquanto ferramenta estratégica para fortalecer as políticas públicas de saúde e meio ambiente no Brasil. Em um contexto de desigualdades territoriais e exposições ambientais que afetam desproporcionalmente crianças e adolescentes, o índice oferece indicadores organizados em três dimensões – Exposição, Contexto e Saúde – permitindo identificar vulnerabilidades e orientar políticas públicas mais equitativas e integradas para cada um dos 5.570 municípios brasileiros. Detalha-se o processo metodológico de construção do índice, fundamentado em referências nacionais e internacionais, e validado por especialistas através do método Delphi. O índice se destaca pela compilação de dados de diversas fontes e pelo potencial de uso por gestores públicos e sociedade civil. Além disso, representa um dispositivo institucional que amplia capacidades estatais e articulações intersetoriais. Conclui-se que a iniciativa contribui para o enfrentamento das desigualdades socioambientais, promovendo uma ação pública orientada à população infantojuvenil e baseada em evidências.
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    Moedas complementares digitais e políticas públicas durante a crise da Covid-19
    (2020) Gonzalez, Lauro; Cernev, Adrian Kemmer; Araujo, Marcelo Henrique de; Diniz, Eduardo H.
    Programas de renda básica têm sido utilizados em todo o mundo como uma ferramenta para mitigar os efeitos adversos da crise da COVID-19. No Brasil, a implementação de iniciativas federais de renda básica emergencial (RBE) enfrenta um duplo desafio: a logística de distribuição de dinheiro e os critérios de elegibilidade dos cidadãos. No entanto, iniciativas de moedas complementares existem há muitos anos no Brasil, estando associadas especialmente aos bancos comunitários, os quais operam no nível local e possuem conhecimento mais aprofundado sobre as necessidades dos moradores. Este artigo analisa o uso de moedas digitais complementares no enfrentamento de desafios de distribuição de renda. Apresentamos o caso da moeda complementar digital Mumbuca E-Dinheiro, adotada pelo município de Maricá (RJ). Discutimos como esta iniciativa permitiu a distribuição de renda de forma rápida e segura com o objetivo de mitigar os efeitos da pandemia da COVID-19 no Brasil. Sugerimos que, no momento atual, a RBE poderia ser paga através do E-dinheiro, começando pelos municípios nos quais ele já atua e depois se expandindo para os demais. A interoperabilidade com outros atores do ecossistema de pagamentos e articulações com governos locais são medidas adicionais para dar escala ao uso das moedas complementares digitais no combate à crise do coronavírus.
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    Artigo Científico
    Alternativas para salvar vidas em favelas durante a pandemia: a contribuição da dinâmica de sistemas
    (2020) VINICIUS PICANÇO RODRIGUES; Chaves, Gisele Lorena Diniz; Oliveira, Igor Czermainski de; Viegas, Cláudia Viviane; Aquino, Ellen Larissa de Carvalho
    A pandemia relacionada à infeção pelo novo coronavírus (COVID-19) tem desafiado o mundo pela rápida contaminação. Medidas de prevenção e controle tentam poupar os sistemas de saúde. No Brasil, populações vivendo em favelas carecem de condições para o necessário isolamento social e não contam com saneamento básico. Este estudo descreve a mobilização voluntária de pesquisadores que adotaram a Dinâmica de Sistemas (DS) para simular diferentes alternativas de prevenção à COVID-19, como: remoção temporária de moradores de favelas, oferta de produtos de higiene, estimativa de cobertura de saneamento e possibilidade de ampliação de leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs). Como resultados, cinco estratégias foram listadas, em cenários otimista e pessimista para cada uma, estimando-se o número de vidas potencialmente salvas, dias sem UTI e número máximo de pessoas aguardando leito de UTI. Conclui-se que a DS é uma abordagem adequada para subsidiar políticas públicas e tomada de decisão em cenários complexos junto às comunidades envolvidas.