Mestrado Profissional em Políticas Públicas

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    Dissertação
    O risco de automatização das ocupações e a mobilidade da força de trabalho brasileira: uma análise de 2012 a 2019
    (2022) Lollo, Fernando Bezerra de
    Este trabalho tem o objetivo de descrever as principais diferenças entre ocupações de alto e baixo risco de substituição do trabalho humano pela tecnologia e a forma com que a força de trabalho transita entre ocupações de diferentes níveis de vulnerabilidade à automatização. Compatibilizamos as estruturas ocupacionais do Brasil e dos Estados Unidos, atribuindo a probabilidade de automatização dos postos de trabalho calculada para o mercado norte americano no estudo de Frey e Osborne para as 423 ocupações presentes nas pesquisas domiciliares nacionais de 2012 a 2019. Aproximadamente metade das ocupações brasileiras são consideradas vulneráveis à substituição pela automatização e, conjuntamente, empregam 65% da força de trabalho. Transições ocupacionais parecem depender mais da origem dos trabalhadores do que de suas características, sendo menos prováveis os casos de transições que partem de uma ocupação vulnerável com destino a uma não-vulnerável. Mesmo quando ocorrem, essas transições têm como destino postos de trabalho que, apesar de protegidos do risco de automatização, apresentam baixos salários. Em geral, trabalhadores que conseguem transitar para ocupações não-vulneráveis são os principais candidatos para, em caso de uma nova transição, voltar para ocupações de alto risco de substituição pela automatização.
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    Dissertação
    Avaliação de impacto do programa RS seguro por meio da abordagem do controle sintético
    (2023) Silva Júnior, Edison Waquil da
    Não informado
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    Dissertação
    Public sector’s role on brazilian inequality: mechanisms between and within sectors
    (2022) Levy, Sophie Magri
    Por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) para os anos de 2001 a 2019, analisamos o papel do setor público na desigualdade de rendimento brasileiro, avaliando desigualdades entre e dentro dos setores público e privado. Usando o método de reponderação proposto por DiNardo, Fortin e Lemieux (1996), em um primeiro momento, decompomos a diferença salarial público-privada média em dois componentes a fim de avaliar desigualdades entre setores. Um componente surge da diferença nas características e habilidades entre os trabalhadores de cada setor (Efeito Composição). Já o segundo surge das diferenças entre as estruturas salariais de cada setor (Efeito Segmentação/Efeito Estrutura ou Prêmio Salarial). Para avaliar desigualdades dentro do próprio setor público, também decompomos a diferença salarial para diferentes percentis de renda. Estendemos nossos resultados decompondo a diferença entre os Índices de Gini de cada setor. Apesar de encontrarmos que funcionários públicos ganham, em média, salários mais altos principalmente em decorrência do Efeito Composição, também observamos um Efeito Segmentação significante, caracterizando desigualdades entre setores associada com uma estrutura salarial que recompensa mais no setor público. Entretanto, quando analisamos a decomposição por percentil, descobrimos que o Prêmio Salarial existe apenas para os funcionários públicos que ganham acima do salário mediano. Em outras palavras, o Prêmio Salarial é relevante apenas para a elite do setor público, o que implica em desigualdades dentro do próprio setor público. Este resultado é reforçado quando consideramos o Índice Gini do setor público, que é maior do que o do setor privado. Após realizar a decomposição da diferença dos Ginis, nossa hipótese é que a educação tem um papel importante na explicação dos efeitos de Segmentação e Composição.
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    Dissertação
    Incentivos educacionais a nível governamental funcionam? Uma análise dos efeitos da Lei da Cota Parte cearense
    (2021) Silva, Yara Duque
    O presente projeto analisa os oito primeiros anos da implementação de um incentivo financeiro para prefeitos utilizado no Ceará, que passou a distribuir a cota parte municipal do ICMS a partir do desempenho dos municípios em áreas prioritárias de políticas públicas, com 72% do componente voltado à educação. Os resultados evidenciam que, além de ter modificado a a distribuição e diminuído a iniquidade de repasse entre municípios, o poder do incentivo é alto, indicando que melhorias marginais no indicador educacional geraram aumentos consideráveis nos valores recebidos. Especificamente, melhorar um desvio-padrão no indicador de qualidade da educação eleva, em média, R$48,94 o repasse per capita da cota parte do ICMS. Por meio da combinação dos métodos diferenças em diferenças e propensity score matching, estima-se que a introdução da política melhorou os resultados educacionais dos municípios cearenses e que os impactos foram crescentes ao longo do tempo, atingindo sua máxima em 2017. O incentivo também colaborou para diminuir iniquidades, beneficiando cidades com até 50.000 habitantes e escolas com pior desempenho prévio, especialmente as localizadas em municípios com menor porte populacional. Esses resultados, analisados em conjunto, evidenciam o caráter inovador da política que, na existência de critérios pró-equidade, tornam-na uma via custo-efetiva e replicável para outras localidades.