Coleção de Artigos em Andamento [Working Papers]

URI permanente para esta coleçãohttps://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/3233

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 10 de 15
  • Working Paper
    Contando o atraso educacional: despesas e matrículas na educação primária de São Paulo, 1880-1920
    (2016) Colistete, Renato P.
    Este artigo analisa o desempenho educacional de São Paulo em meio às transformações econômicas e sociais do Brasil no final do século XIX e início do século XX. Ainda abaixo da média nacional em 1870, São Paulo alcançou nas décadas seguintes uma das maiores taxas de matrícula e tornou-se um dos líderes da educação primária no Brasil em 1920. O artigo apresenta novas séries de despesas e matrículas que, combinadas com indicadores que medem o esforço fiscal realizado, trazem à luz fatos pouco reconhecidos sobre as escolas primárias de São Paulo entre 1880 e 1920. Primeiro, o acesso ao ensino primário – em São Paulo e no Brasil – continuou extremamente restrito, pouco se diferenciando da situação de atraso em relação aos indicadores internacionais em meados do século XIX. Segundo, o excepcional crescimento das riquezas privadas e das receitas fiscais em São Paulo não foi acompanhado pelos gastos com educação primária. A discrepância entre o ritmo de crescimento das receitas públicas e das despesas com instrução primária levou a um resultado surpreendente: nas primeiras décadas da República em São Paulo, o esforço fiscal destinado à educação primária caiu para a metade do realizado durante os últimos 10 anos do Império.
  • Imagem de Miniatura
    Working Paper
    Desigualdade Racial e de Gênero nas Eleições Municipais no Brasil
    (2022) SERGIO PINHEIRO FIRPO; França, Michael; Portella, Alysson; Tavares, Rafael
    Este trabalho contribui com a literatura que procura estimar os desequilíbrios raciais e de gênero na representação política municipal brasileira. Para isso, utilizamos dados das eleições de prefeitos e vereadores de 2016 e 2020 com o intuito de investigar em que medida mulheres negras, homens negros e mulheres brancas estão sub-representados em relação aos homens brancos em nosso sistema político local. Nossa análise revela altos níveis de desequilíbrios, em especial na dimensão de gênero. Para prefeitos, os desequilíbrios são altos quando consideramos tanto as candidaturas quanto os que foram eleitos. No caso dos vereadores, o desequilíbrio é maior entre os eleitos. Adicionalmente, verificamos que havia uma alta desigualdade no financiamento de campanhas em favor de homens brancos em 2016, que se reverte em favor das mulheres em 2020. Contudo, essa mudança não foi capaz de alterar os baixos níveis de representação feminina na política local.
  • Imagem de Miniatura
    Working Paper
    Desigualdade Racial nas Eleições Brasileiras
    (2022) SERGIO PINHEIRO FIRPO; França, Michael; Portella, Alysson; Tavares, Rafael
  • Imagem de Miniatura
    Working Paper
    Políticas públicas para a redução do abandono e evasão escolar de jovens
    (2017) RICARDO PAES DE BARROS; Amiris, Paula; Garcia, Beatriz; Saores, Camila; Coutinho, Diana; Gall, G.; Machado, Laura Muller
  • Imagem de Miniatura
    Working Paper
    Panorama da Cobertura Vacinal do Brasil, 2020
    (2021) LETICIA FARIA DE CARVALHO NUNES
    A vacinação foi eleita sucessivamente uma das dez maiores conquistas da saúde pública no último século, sendo responsável por uma incrível redução da morbidade e mortalidade por doenças infecciosas em todo o mundo (CDC 1999, 2011). Estimativas revelam que vacinas administradas entre 2000 e 2030 em países de baixa e média renda podem prevenir 69 milhões de mortes, principalmente entre crianças de até 5 anos (Li et al. 2021). E, nesse último ano, a pandemia de COVID-19 reforçou o papel revolucionário da vacina na saúde global, que se tornou o principal instrumento para que o atual cenário seja superado. O presente relatório acompanha a evolução da cobertura vacinal no Brasil nos últimos anos e fornece um panorama da situação em 2020, primeiro ano da pandemia, para nove imunobiológicos presentes no Calendário Nacional de Vacinação: poliomielite, tríplice viral (primeira dose), BCG, pentavalente, hepatite B (em crianças até 30 dias), hepatite A, pneumocócica, meningocócica C e rotavírus humano. O objetivo é contribuir para o monitoramento e a análise das políticas de vacinação no país, de forma a identificar avanços e retrocessos em diferentes níveis geográficos, e estimular o debate sobre problemas e possíveis soluções. Documentar, monitorar e avaliar as políticas de saúde é essencial para garantir que elas entreguem o que se propõem à sociedade.
  • Imagem de Miniatura
    Working Paper
    Vacinas: Historia, Lições Recentes e Atual Cobertura no Brasil
    (2021) LETICIA FARIA DE CARVALHO NUNES
  • Imagem de Miniatura
    Working Paper
    A Regionalização da Saúde no Brasil
    (2022) LETICIA FARIA DE CARVALHO NUNES; Rocha, Rudi; Rache, Beatriz
    RESUMO EXECUTIVO – A regionalização é vista como uma prioridade de política pública em saúde no Brasil, mas ainda é um trabalho em andamento. No entanto, apesar de existir grande esforço de pesquisa sobre o tema, muitas questões importantes persistem, por exemplo: (i) em que medida a regionalização avançou no país?; (ii) tem sido de fato induzida pelas normas federais?; (iii) quais os fatores que têm permitido a indução ou que têm restringido o movimento do sistema em direção à organização regional? Neste estudo, realizamos uma ampla análise empírica sobre padrões de expansão e reorganização de serviços de saúde, recursos hospitalares e fluxos de internação entre municípios ao longo das últimas duas décadas com o objetivo de avaliar se houve uma reorganização do sistema em direção a um desenho regional, e se este movimento se relaciona às normativas introduzidas. Ressaltamos desafios a um funcionamento mais regional da saúde no Brasil. O processo de descentralização do SUS e a falta de uma instância regional formal no pacto federativo dificultam a cooperação entre os entes federados. Ainda, outro desafio importante refere-se à falta de uma entidade regional com autonomia e financiamento próprio.
  • Imagem de Miniatura
    Working Paper
    Entendemos sustentabilidade em sua plenitude? Análise de fatores que influenciam a interpretação do conceito
    (2005) PRISCILA BORIN DE OLIVEIRA CLARO; DANNY PIMENTEL CLARO
    Nota-se que as empresas encontram dificuldades em associar discursos e práticas gerenciais a interpretação completa da definição de sustentabilidade. O objetivo deste estudo é identificar a interpretação que o indivíduo atribui ao termo sustentabilidade e por sua vez analisar fatores que influenciam tal interpretação. Os fatores selecionados na pesquisa foram: escolaridade, o tipo de tarefa que desempenha na empresa, o discurso organizacional e as práticas organizacionais. 70 funcionários, de duas empresas líderes regionais em seus setores, foram entrevistados através de um questionário estruturado. De acordo com os resultados das análises do modelo estimado, o termo de sustentabilidade é mais bem compreendido dado o aumento da escolaridade e de práticas gerenciais sociais. Existe um efeito negativo das práticas gerenciais econômicas na interpretação do conceito de sustentabilidade. Esta pesquisa conclui que embora muito discutido teoricamente, o significado do termo não é claro para a maioria das pessoas o que impede que mudanças significativas em prol da sustentabilidade sejam colocadas em prática de forma efetiva.
  • Imagem de Miniatura
    Working Paper
    Efficient Complete Markets Are the Rule Rather thanthe Exception
    (2015) JOSÉ HELENO FARO; Chateauneuf, Alain; Araujo, Aloisio
  • Imagem de Miniatura
    Working Paper
    Alocação ótima do gasto público por nível de ensino e crescimento de renda dos estados brasileiros
    (2018) EDUARDO CORREIA DE SOUZA; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO
    Nesse artigo, procuramos entender melhor a relação entre a alocação ótima dos investimentos em educação pelos estados brasileiros e o crescimento econômico desses estados, inspirados pelo modelo de Aghion et al (2005). Os resultados mostram que, embora os gastos educacionais não tenham impacto significante, a qualidade do ensino médio tem impacto positivo sobre o crescimento da renda para os estados brasileiros mais próximos à fronteira. Nossas estimativas indicam que os estados com renda relativa maior ou igual a 60,29% da fronteira melhorariam sua performance de crescimento ao realocar qualidade do ensino fundamental para o ensino médio.