Mestrado Profissional em Economia
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Dissertação Efeitos de Política Monetários no Brasil: uma abordagem de alta frequência.(2022) Ferreira Neto, JulianoO presente trabalho traz evidências de que mudanças em alta frequência no mercado de juros futuros ao redor das decisões do COPOM são um importante instrumento para identificação de efeitos de política monetária para inflação e atividade no Brasil. Com base em uma abordagem híbrida, uma série de choques monetários identificada por HFI é inserida como instrumento externo em um VAR estrutural (Proxy-SVAR). Os efeitos de surpresa monetária nas variáveis macro se diferenciam de métodos tradicionais, como decomposição de Cholesky. A mesma série de choques é submetida ao método de projeção local, apresentando funções-resposta semelhantes. Também é testada no Proxy-SVAR uma série de choques identificada pelo método narrativo, provando esta ser uma metodologia importante para o estudo de efeitos monetários para o Brasil.Dissertação Efeitos de Política Monetária no Brasil: uma abordagem narrativa(2022) Hachul, Mateus de MeloO presente trabalho tem como foco estimar os efeitos dinâmicos da política monetária na inflação e no produto no Brasil. Para análise destes efeitos devemos separar fatores endógenos de exógenos à política monetária, o que será realizado através da identificação de choques monetários para o Brasil, utilizando uma abordagem narrativa à semelhança dos trabalhos realizados por Friedman e Schwartz (1963) e Romer e Romer (1989), com posterior construção de uma série de momentos em que a autoridade monetária se movimentou com base em fatores exógenos ou realizou mudanças consideráveis na condução de suas decisões (choques). Essa série será instrumento para a análise quantitativa realizada. Foram analisadas 166 decisões do Banco Central do Brasil, englobando o calendário de janeiro de 2003 até março de 2022, sendo identificados 12 choques contracionistas e 13 choques expansionistas, totalizando 25 reuniões. Os resultados (estimados através de uma projeção local) apontam para um efeito acumulado de -4,0% de IPCA em 36 meses após um choque contracionista de 1,0% na taxa Selic, com -5,7% de efeito acumulado em 21 meses. Para o produto (Produção Industrial), temos um vale de -9,6% acumulados em 23 meses, terminando 36 meses ao redor de zero (0,68%).