Mestrado Profissional em Economia

URI permanente para esta coleçãohttps://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/3240

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 2 de 2
  • Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Coeficiente de determinação de fundos de ações como previsor de desempenho
    (2013) Merhy, Rogerio Domingues
    Este trabalho se propõe a estender o trabalho que Amihud e Goyenko (2013) efetuaram para os EUA, avaliando um indicador de desempenho de fundos de ações com gestão ativa no Brasil, o Coeficiente de Determinação (R2) obtido da regressão dos retornos do fundo em um modelo de benchmark multi-fatorial. Este indicador se propõe a ser uma medida de seletividade, sendo um bom previsor de desempenho de fundos de ações com gestão ativa. Utilizando uma amostra de fundos de ações com gestão ativa no período de julho de 2001 a Junho de 2013, são efetuadas regressões dos retornos mensais dos fundos nos retornos dos fatores do modelo Fama e French (1993) e Carhart (1997) e o R2 e o alfa, intercepto da regressão, são utilizados como critérios de seleção para a criação de carteiras de fundos de ações e para prever o desempenho individual dos fundos. As carteiras apresentaram desempenho superior quando o R2 foi utilizado como parâmetro de seleção e este indicador foi estatisticamente significante e apresentou o sinal esperado para explicar os retornos fora da amostra dos fundos, com resultados semelhantes aos encontrados por Amihud e Goyenko (2013) para os EUA.
  • Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Desempenho de fundos de ações brasileiros e variação do risco das carteiras
    (2012) Martinez, Raphael Magni
    O objetivo desse estudo é testar a alteração do risco das carteiras de fundos de ações brasileiros nos últimos meses do ano, conforme o desempenho dessas em períodos anteriores. Para tanto, utilizam-se dados de 1436 fundos de ações geridos no Brasil entre janeiro de 1997 e dezembro de 2011, cuja análise preliminar da relação entre o desempenho do fundo e a captação é feita para reforçar o argumento de que há incentivo à tomada de risco por parte dos gestores. Os resultados mostram que os fundos com melhor desempenho captam mais que outros no ano subsequente, e os fundos de pior desempenho têm poucos resgates. Mas, o principal resultado é mostrar, assim como Brown, Harlow e Starks (1996), que fundos com pior desempenho aumentam o risco da carteira no fim do ano, a fim de melhorar a sua rentabilidade, e os fundos de desempenho superior nos primeiros meses do ano reduzem sua exposição ao risco no fim do ano, para preservar os ganhos. Esse resultado, da alteração do risco nas carteiras, é devido primeiro à estrutura de remuneração dos gestores, que é baseada no desempenho e no aumento do patrimônio sob sua gestão, depois pela relação assimétrica entre o desempenho do fundo e o fluxo de captação e, por fim, pela dificuldade em avaliar fundos de investimentos por parte dos investidores.