Graduação em Economia

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Planos estratégicos: empresas de alto crescimento versus empresas de crescimento não acelerado
(2020) Tonet, Mariela Zancanaro
As empresas de alto crescimento (EACs) têm despertado o interesse de muitos estudiosos ultimamente, seja pelo seu valor econômico, seja pelo alto potencial de criação de empregos. Este trabalho analisa os planos estratégicos de um conjunto de EACs, buscando identificar se há um padrão neles. Investiga-se, também, a existência de diferenças significativas entre os planos de EACs e de empresas com crescimento não acelerado ou moderado. Para este fim, serão utilizados dados de empresas norte americanas listadas na bolsa Nasdaq, tendo-se como referência os anos de 2014 a 2016. Como resultado deste trabalho, encontramos algumas características estratégicas comuns as empresas de alto crescimento, que talvez possam justificar o seu crescimento acelerado quando comparadas com as demais empresas. O que se verificou foi que, em geral, essas companhias descrevem suas vantagens competitivas e seus clientes, e são mais objetivas ao definir a variável missão. Além disso, quando analisamos as estratégias de ambas, percebemos que no geral, elas divulgam aspectos parecidos.
Mercado de adquirência brasileiro: como a interação estratégica e a dinâmica concorrencial influenciam a tendência de longo prazo para as ações da Cielo, Stone e PagSeguro?
(2019) Sanches, Lucas Gervai
O mercado de adquirência no Brasil está em uma fase crescente de desenvolvimento, tanto pela oferta quanto pela demanda. Por um lado, há um crescente aumento concorrencial e descentralização do mercado. De outro, cada vez mais consumidores buscam fazer suas compras utilizando cartões de débito ou crédito. Dentro desse mercado três empresas possuem capital aberto em bolsa: a Cielo, a PagSeguro e a Stone. O estudo buscou identificar uma tendência de longo prazo em comum das séries temporais dos preços dessas ações utilizando os testes Augmented Dickey Fuller e Eagle & Granger. Como resultado, não há uma tendência de longo prazo compartilhada entre os pares dessas ações. A única evidência de cointegração encontrada no estudo foi da Stone e Nasdaq, bolsa na qual a ação é negociada.
O impacto das UPPs na segurança pública do Rio de Janeiro
(2019) Severini, Bruno
O objetivo deste trabalho é avaliar a eficácia da política de implementação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no município do Rio de Janeiro a partir do final de 2008. Para tanto, estimam-se modelos de controle sintético utilizando-se a taxa de homicídios como proxy para a redução da violência. Fundamentalmente, procura-se avaliar qual seria a trajetória da taxa de homicídios na cidade caso as UPPs não tivessem sido implementadas. Os resultados indicam que a política foi bem-sucedida, gerando uma queda de 37,8% nos homicídios em comparação com o cenário contra factual (i.e., caso a política não fosse implementada na cidade).

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