Graduação em Economia

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Impactos da dívida pública nas taxas de investimento e crescimento de longo prazo
(2020) Konig, Rebecca Rosenblit
O cenário brasileiro atual é marcado por baixas taxas de investimento público, avaliadas em 15,5% do PIB no início de 2019, que diretamente se relacionam com as reduzidas perspectivas de crescimento econômico. Este cenário é agravado, de acordo com as notas técnicas divulgadas pelo Banco Central do Brasil, por uma forte dívida pública com caráter evolutivo ao longo das últimas décadas. O trabalho monográfico em questão busca discorrer sobre os impactos da dívida pública, a qual apresenta, no Brasil, característica divergente, devido aos juros da dívida se sobressaírem em relação a taxa de crescimento do país, sobre taxa de investimento público. Para a realização de tal objetivo será elaborada uma análise qualitativa dos diversos estudos publicados sobre o tema. A análise buscará comparar resultados e observações distintas sobre a temática em questão, a fim de confrontar diferentes visões sobre a relação entre ambas as variáveis. O intuito será verificar se existe certa relação entre as variáveis e caso exista, entender se a natureza do impacto é positiva ou negativa. Ademais, observada tal correlação negativa/positiva entre as variáveis analisadas, será possível discorrer qualitativamente sobre como melhorias nas receitas governamentais poderiam gerar impactos na taxa de investimento público de longo prazo. Espera-se que desta maneira, o presente trabalho contribua para o campo de estudo em questão.
Nudge: improving financial behaviour decisions, a literature review
(2020) Martines, Victoria Lacerda Abreu
Este trabalho tem como objetivo abordar a questão dos vieses cognitivos envolvidos na tomada de decisões financeiros e como os nudges podem ser uma ferramenta eficaz, tanto no espectro das políticas públicas, quanto por instituições privadas em que ambos visam a melhoria do bem estar financeiro de longo prazo da população. O presente trabalho realiza uma revisão bibliográfica e análise de aplicações práticas para, de forma comparativa, compreender o potencial dessa ferramenta e apresentar formas de uso. Há, no Brasil, amplo espaço para o desenvolvimento e aplicação de nudges nas mais variados esferas e setores em que vieses levam os indivíduos a soluções subótimas.
Brasil e Ìndia: políticas públicas e crescimento do PIB
(2019) Paias, Marcella Martins
Brasil e Índia, dois países e economias de porte enorme e repressentativo na economia mundial, cheios de cultura, história, especificidades e peculiaridades. O objetivo deste estudo é explorar e entender como as políticas públicas e políticas macroeconômicas explicam e atingem a taxa de crescimento econômica de suas respectivas economicas. Foram usadas variáveis explicativas no modelo de regressão VAR e ADV, tais como taxa de inflação, investimento direto externo, taxa de câmbio, taxa de crescimento populacional, exportações e importações, grau de abertura comercial, entre outros. Desta forma, de que para ambas as economias, na obtenção de taxas de crescimento econômico mais elevadas e mantiveis no longo prazo, a taxa de investimento de médio prazo e longo prazo são fundamentais. Outro aspecto impotante se diz ao respeito dos fluxos de capitais oriundos do exterior, como Investimento Direto Externo e formação de capital fixo, os quais servem como maneira de se aumentar a poupança e o investimento na economia local, brasileira e indiana, aumentando sua participação no mercado internacional, aumentando seu grau de abertura econômica, e com isso exportações.
Uniões monetárias: estudo aplicado ao Mercosul
(2019) Marins, Clara Helena Fernandez
Este trabalho estuda se existem as condições hoje para, futuramente, o Mercosul caminhar para uma união monetária. É baseado em diversos estudos que analisam áreas ótimas para uma moeda única e quais são os fatores necessários para compor uma união monetária. Inicialmente foram seguidas as ideias de Frankel (1999) e Chari, Dovis e Koheo (2019) mas também foram utilizados os trabalhos de De Grauwe, Frankel, Mundell and Alessina (2002). Levando todos os fatores em consideração, o Mercosul não tem as condições necessárias para formar uma união monetária. Abertura comercial é um fator fundamental no momento de identificar uma área ótima de moeda única e os países que compõem o Mercosul ainda são relativamente fechados.

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