Trabalho de Conclusão de Curso

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A interferência dos Bancos Centrais na formação de bolhas de ativos financeiros.
(2022) Benício, João Victor
O trabalho em questão busca colocar em perspectiva o uso de quantitative easing, ou afrouxamento monetário por bancos centrais, explicitando a relação existente entre o uso deste instrumento monetário com a formação de bolhas de ativos. Para atingir este objetivo, serão estudados, inicialmente, os canais pelos quais a política monetária interfere na economia real, sendo que neste ponto a literatura irá versar sobre ferramentas tradicionais para a manipulação da economia por bancos centrais. Em seguida serão exploradas as definições de afrouxamento monetário, bem como será explicado O fundamento teórico para a efetividade desta ferramenta, como último recurso da autoridade monetária, em momentos de pouca efetividade do uso das ferramentas tradicionais de interferência nos mercados, pelos bancos centrais. Como complemento a este ponto, serão estudadas as consequências indesejadas do uso de afrouxamento monetário sobre os mercados, utilizando como exemplo a Crise do Japão, no final da década de 80, a crise bancária americana de 2008, bem como a crise sanitária mundial de 2020, enfatizando fatores como aumento da desigualdade, inflação percebida no preço dos ativos e a correlação entre o afrouxamento monetário e aumento nos índices de confiança. Na fase seguinte do trabalho, serão feitas análises gráficas para avaliar se episódios de estouro de bolhas foram precedidos por fortes afrouxamentos monetário pelos bancos centrais dos países desenvolvidos. Também será testada a hipótese teórica de aumento do preço dos ativos em decorrência do afrouxamento monetário. Pretendo explicitar as consequências econômicas em decorrência do afrouxamento monetário, comparando os resultados observáveis com a previsão teórica.
Rebalanceamento econômico da china: impacto no setor exportador brasileiro
(2014) Santos, Felipe de Azevedo Bezerra Ferreira dos
A China está passando hoje por uma grande mudança nos parâmetros que direcionam sua economia e isso se deve principalmente ao reposicionamento que ela parece estar tomando em relação ao modelo de desenvolvimento que adota. A China está abandonando o velho modelo de desenvolvimento pautado nas exportações e nos investimentos e busca um modelo mais equilibrado que se volte para o consumo interno e que traga mais estabilidade ao país frente ao novo cenário mundial. Este estudo busca entender como essa mudança de trajetória pelo qual a economia chinesa passa afetará o setor exportador brasileiro, mais especificamente como as exportações de Soft Commodities e de Heavy Commodities serão afetadas. Para este estudo Soft Commodities e de Heavy Commodities serão simplificadas em termos dos seus itens mais representativos que são, respectivamente, soja e de minério de ferro. Aferiu-se, por meio deste estudo, que caso a China reoriente seu modelo de desenvolvimento de forma a privilegiar o mercado interno isto seria prejudicial ao setor exportador brasileiro em termos líquidos e que, portanto, seria mais vantajoso para o Brasil que a China continuasse a adotar um modelo de desenvolvimento voltado ao investimento e as exportações.
Chinese banking: o sistema bancário na China
(2013) Yu, Fanny
A China, atualmente uma das maiores economias no mundo, passou por várias mudanças em seu sistema bancário, de um sistema com apenas um banco, para um país com inúmeras instituições financeiras, porém, não é uma economia imune a falhas. O país sofre com o “crony capitalism”, onde o sucesso de um negócio depende da relação que o dono tem com oficiais do governo; além da repressão financeira que afeta o desbalanceamento do crescimento econômico, a repressão é tal que o governo utiliza os balanços dos bancos para garantir o crescimento econômico com empréstimos a estatais, ao invés de ter tais empréstimos distribuídos de forma justa. Ao se juntar o “crony capitalism” que se tem na economia chinesa com as constantes intervenções que o governo faz na economia em se tratando dos empréstimos bancários, acaba-se por se trazer à tona um dos maiores problemas da economia chinesa, os créditos irrecuperáveis, NPLs.
Modelo de crescimento chinês e o rebalanceamento necessário diante de uma crise global
(2012) Siqueira, Renata
Nas últimas três décadas, a China é o país que apresentou o maior crescimento econômico, tendo crescido, em média, 10% ao ano. Entretanto, muitos consideram que uma crise mundial pode representar uma ameaça ao atual modelo de crescimento seguido pelos chineses. Dessa maneira, o escopo deste estudo é verificar a necessidade de rebalanceamento desse modelo em um cenário de crise global. Ainda, tem como objetivo propor medidas que poderiam ser tomadas pelo governo, a fim de torná-lo sustentável no longo prazo. Para tanto, após realizar um breve histórico econômico da China, fez-se um estudo deste modelo de crescimento econômico, o qual contempla as principais políticas adotadas para sua sustentação, como as altas taxas de investimento, a forte dependência das exportações e a repressão financeira. Sendo assim, após fazer uma análise da crise vigente no mundo atual, concluiu-se que as autoridades chinesas devem aprimorar o modelo atual, de maneira a deixá-lo mais fundamentado no consumo doméstico e menos dependente das altas e crescentes taxa de investimento.

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