Trabalho de Conclusão de Curso | Graduação
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Trabalho de Conclusão de Curso Organizações sociais e seu efeito na saúde pública(2025) Rosa, João Paulo Dalpicolo do CoutoA adoção das Organizações Sociais de Saúde (OSS) no Brasil representa uma das principais estratégias de reforma administrativa implementadas nas últimas décadas no setor público, especialmente no campo da saúde. Originadas no contexto das transformações da década de 1990, essas entidades foram concebidas como uma resposta à crescente pressão por serviços públicos mais eficientes e menos burocráticos, conciliando a flexibilidade da gestão privada com o compromisso e controle social. No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a presença das OSS ganhou relevância como alternativa à administração direta (AD), especialmente em regiões onde os desafios de cobertura, qualidade e eficiência se mostravam mais críticos. No entanto, apesar da expansão desse modelo – que em 2022 já era responsável por mais de 1.700 unidades de saúde no país –, ainda s ão escassos os estudos que investigam com rigor os impactos dessa mudança na gestão hospitalar. Este trabalho insere-se nesse debate ao buscar evidências sobre possíveis efeitos colaterais da adoção de OSS, com foco específico na hipótese de cream-skimming, isto é, a seleção de pacientes menos complexos pelas OSS em detrimento dos hospitais mantidos sob administração direta. Eventualmente confirmando que o efeito é realmente contido nas OSS, e sem grandes impactos na administração direta.Trabalho de Conclusão de Curso Efeitos da utilização de coparticipação nos níveis de reajuste de preço dos planos de saúde(2024) Centeno, Felipe Paixão CôrtesA pandemia de Covid-19 gerou uma demanda reprimida de procedimentos e exames eletivos que acabou se expressando de forma intensa ao seu fim, o que aumentou a frequência de utilização de serviços de saúde e, consequentemente, os custos das operadoras de saúde. Uma das alternativas para a maior racionalização dos sinistros e maior previsibilidade de custos é a presença de fatores moderadores nos planos de saúde, como a coparticipação, que mitiga a ocorrência do fenômeno do risco moral. O intuito deste projeto é, através de dados fornecidos pela ANS, entender os efeitos da utilização de coparticipação nos níveis de reajuste de preço das mensalidades das operadoras de saúde, aplicando como estratégia empírica um modelo de efeito aleatório. Os resultados indicam que a coparticipação tem sido relevante para a aplicação de menores níveis de reajuste de preço de planos de saúde coletivos no Brasil, uma vez que esses planos têm em média reajustes 0,59 pontos percentuais menores do que planos sem coparticipação.