O sistema tributário brasileiro parece ser menos progressivo, quando comparado a outros países. Um dos motivos para tal característica é a alta taxa de informalidade do mercado de trabalho no Brasil, que faz com que o governo taxe mais a produção e o consumo, já que estes constituem impostos mais fáceis de serem arrecadados do que aqueles incidentes sobre a renda e o capital. Dessa forma, indivíduos de classes mais baixas são proporcionalmente mais taxados que indivíduos de maior poder aquisitivo, o que pode dificultar o combate à desigualdade de distribuição de renda. O objetivo desse trabalho é encontrar a progressividade ótima do imposto de renda brasileiro, que equilibre o combate à desigualdade com um consumo menos volátil ao longo do tempo e uma arrecadação suficiente para o governo.
