Trabalho de Conclusão de Curso | Graduação
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Trabalho de Conclusão de Curso Uma análise empírica do Saldo de Caderneta de Poupança do Brasil no período de 2006 a 2018: Como a condução da política monetária influenciou esse saldo?(2024) Trevisan, Enzo Conde ResendeO presente trabalho se concentra em entender e explicar como a condução da política monetária no governo brasileiro dos anos de 2006 a 2018, um período de alta instabilidade econômica, afetou o saldo aplicado na caderneta de poupança e consequentemente fornecer uma ideia do impacto dessa política nas decisões de investimento das famílias. O escopo teórico parte da premissa que as famílias buscam suavizar seu consumo ao longo do tempo, e para tanto, tomam a decisão de poupar seu dinheiro – nesse trabalho representado por aplicar dinheiro na caderneta de poupança – através da situação econômica do país. Por exemplo, um aumento nas taxas de juros normalmente significaria um aumento do investimento em poupança, mas com a incerteza macroeconômica, esse efeito pode não ser tão claro. Para testar tal hipótese, foi abordada uma análise econométrica utilizando diversas variáveis macroeconômicas no contexto brasileiro, através de dados do IBGE, do IPEADATA e do Banco Central do Brasil, utilizando-se um modelo econométrico Vector Autoregressive (VAR) e um Structural Vector Autoregressive (SVAR), capazes de verificar as relações contemporâneas entre as variáveis influenciadas pela política monetária e o saldo aplicado em caderneta de poupança no período analisado. Assim, baseando-se na literatura econômica sobre a Poupança no Brasil, os resultados esperados são que a condução específica e diferenciada da política monetária no período tenha afetado a rentabilidade e o saldo aplicado no produto de investimento mais popular do país. Os resultados efetivos corroboram essa hipótese, onde mostram que um aumento da taxa de juros básica da economia refletia inicialmente uma diminuição, e logo depois um aumento do saldo aplicado em poupança, mas logo esse choque se dissipava, o que reflete a incerteza econômica dos agentes na época.