Já faz muito tempo o homem tem se preocupado em resolver os problemas da pobreza que atingem grande parte da população mundial. No estudo da economia esse problema também tem recebido muita atenção, principalmente de áreas como o desenvolvimento econômico e a economia comportamental. Apesar disso, até hoje poucas foram as soluções que tivessem um real impacto sobre esse problema nos países em desenvolvimento. Um movimento, que teve início com aplicações práticas, e que, em razão do sucesso alcançado no combate a pobreza, é cada dia mais estudado no âmbito econômico são as atividades conhecidas como microfinanças, em que se destaca o muito reconhecido microcrédito. Este trabalho se destinou a compreender e explorar uma das outras vertentes deste movimento que é a área de micropoupanças, e sua consequente importância na redução de níveis de pobreza. Ao longo da análise foi explorado profundamente todos os detalhes do tema de micropoupanças, como sua aplicação, seus impactos, sua relação com a economia comportamental e até mesmo a sua viabilidade de implementação em larga escala no Brasil. Os resultados encontrados se mostraram bastante interessantes, pois, apesar da dificuldade em confirmar a eficácia da ferramenta no combate a pobreza de maneira independente, ficou evidente que a mesma pode ter um papel muito forte, ao lado do microcrédito, no país.
