Dissertação de Mestrado
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Dissertação Teste de estresse de risco de crédito utilizando regressão quantílica(2011) Cançado, Diego Marcio CardosoTradicionalmente, os testes de estresse para risco de crédito se baseiam em modelos regressivos relacionando variáveis macroeconômicas com níveis de perda. Contudo, em cenários extremos, não se espera que o relacionamento entre as variáveis macroeconômicas e a perda mantenha o comportamento histórico. Como proposta para uma melhor modelagem de valores extremos, foi testada a técnica de regressão quantílica, incluindo um estimador com variáveis instrumentais. Os testes, executados para as carteiras de pessoas físicas e de pessoas jurídicas do sistema financeiro nacional, mostraram que tanto as técnicas propostas, quanto as tradicionais chegaram a sensibilidades consistentes, possuindo as mesmas variáveis explicativas, em sinais consistentes com o esperado. Além disso, foi observado que os modelos quantílicos, em especial do quantil 50%, geram sensibilidades macroeconômicas ligeiramente maiores e a caudas mais pesadas que os modelos tradicionais. Já os modelos de quantil 90% chegaram a valores próximos dos modelos tradicionais.Dissertação A evolução do Sistema de Pagamentos Brasileiro e o desaparecimento do cheque: realidade ou exagero?(2006) Figueiredo, Rafael PaganottiA intensa evolução do sistema de pagamentos brasileiro ao longo dos últimos anos pode ser atribuída tanto aos avanços tecnológicos, que vêm propiciando o aparecimento de instrumentos transacionais eletrônicos com tempo e risco de liquidação reduzidos, como às medidas legais estabelecidas pelo Banco Central na tentativa de reduzir o risco sistêmico de mercado e, dessa forma, melhorar a imagem do país no cenário internacional, favorecendo investimentos externos. Dentro desse contexto, tornou-se evidente o crescimento expressivo dos pagamentos com meios eletrônicos no mercado brasileiro, tanto no segmento de varejo como em setores predominantemente corporativos. Cartões de crédito e de débito e transferências interbancárias com efetivação intradiária estão se tornando cada vez mais íntimos dos consumidores e, principalmente, dos comerciantes brasileiros, que rapidamente se rendem à sua praticidade, agilidade e segurança. O "bom" e "velho" cheque, companheiro inseparável do brasileiro no século XX, parece estar perdendo seu espaço de maneira rápida e irreversível. Muitos até já consideram que seus dias estão definitivamente "contados". O objetivo do presente trabalho foi buscar uma resposta satisfatória para essa pergunta; tal busca foi perseguida tanto por meio da captura das tendências sinalizadas pelos dados históricos (do cheque e de seus principais "concorrentes") como pela identificação e análise dos fatores conjunturais e culturais representativos em relação ao uso do cheque. Os resultados finais comprovam que a evolução do sistema de pagamentos brasileiro tem tornado o cheque um instrumento de pagamento mais arriscado (mais predominantemente sob a ótica financeira do que sob a ótica transacional), pois os bons pagadores estão migrando fortemente para os cartões nas compras de baixo valor e para a TED nas de valor elevado. Ainda assim, não há indícios de que o cheque possa desaparecer no curto prazo (isto é, ao longo da próxima década).Dissertação Modelos de previsão de perdas para crédito massificado(2008) Ferreira, JeffersonNeste trabalho apresenta-se uma aplicação empírica para modelagem de perdas de uma carteira de crédito direto ao consumidor, cujas características são: grande quantidade de créditos com baixa exposição individual e pequena probabilidade individual de um tomador se tornar inadimplente, o que torna a ocorrência de perda um evento raro. A distribuição de perdas apresenta forte assimetria à direita, entre outras razões, devido à quantidade elevada de valores iguais a zero. O objetivo da modelagem proposta é estimar a distribuição de perdas de crédito desta carteira, ajustando-a para grande massa de valores de perda iguais a zero, sendo algo muito pouco utilizado no mercado brasileiro de crédito e financiamento de varejo. Em termos práticos, há a possibilidade de aplicar os modelos estimados em novas carteiras de clientes para prever o montante de perda futura. Propõe-se aqui a comparação de dois modelos: ZAIG e BEINF, apresentando-se a metodologia e os conceitos necessários a sua implementação e a avaliação dos resultados obtidos.